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Caixas eletrônicos registram problemas
da Sucursal de Brasília e
da Reportagem Local
Quem precisou recorrer a caixas
automáticos e agências bancárias
durante a madrugada, mesmo
após o blecaute, teve problemas.
Mas, em geral, os bancos informam que a falta de luz não prejudicou o atendimento dos clientes
porque o "apagão" ocorreu num
horário de pouca atividade.
O blecaute provocou um atraso
de duas horas no serviço de compensação de cheques, que é executado pelo Banco do Brasil. Como a
falta de luz paralisou o sistema de
alguns bancos, o BB foi obrigado a
prorrogar por duas horas o recebimento dos documentos. Mas, segundo o banco, toda a documentação foi processada.
Em dias normais, são realizadas
9.000 operações nos caixas eletrônicos do Banco 24 horas, entre
22h30 e 1h da manhã, horário em
que ocorreu o blecaute. Na quinta-feira, foram executadas apenas
2.000, movimentando R$ 630 mil a
menos do que a média do horário.
Os quiosques do Banco 24 horas,
são usados como caixas automáticos por 56 bancos. Durante o "apagão", 813 quiosques ficaram fora
do ar e a maioria foi desligada automaticamente, mas sem prender
os cartões dos clientes.
A Federação dos Bancos (Febraban) não constatou grandes prejuízos às instituições financeiras
devido ao blecaute. Foram registrados alguns problemas isolados.
Das 586 agências do Banespa,
200 estavam sem conexão com a
central às 8h de ontem. Sem a ligação, só se pode realizar saques de
clientes da própria agência, mesmo que a pessoa seja correntista.
Às 10h, 80 agências ainda estavam sem conexão com a central. O
número caiu pela metade às 13h e,
meia hora depois, todas as agências estavam ligadas à rede.
"O que mais demorou foi o processo de conectar cada agência à
rede", diz Claudio Rostelado, gerente de informática do Banespa.
Segundo as assessorias do Itaú e do
Bradesco, a falta de energia não
prejudicou suas atividades.
"Tivemos de fazer um esforço
muito grande para normalizar as
atividades, mas não houve transtornos para os clientes", diz Nilton
Carvalho, diretor do Unibanco.
(ALEX RIBEIRO E RICARDO GRINBAUM)
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