São Paulo, Sábado, 13 de Março de 1999
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Caixas eletrônicos registram problemas

da Sucursal de Brasília e

da Reportagem Local Quem precisou recorrer a caixas automáticos e agências bancárias durante a madrugada, mesmo após o blecaute, teve problemas.
Mas, em geral, os bancos informam que a falta de luz não prejudicou o atendimento dos clientes porque o "apagão" ocorreu num horário de pouca atividade.
O blecaute provocou um atraso de duas horas no serviço de compensação de cheques, que é executado pelo Banco do Brasil. Como a falta de luz paralisou o sistema de alguns bancos, o BB foi obrigado a prorrogar por duas horas o recebimento dos documentos. Mas, segundo o banco, toda a documentação foi processada.
Em dias normais, são realizadas 9.000 operações nos caixas eletrônicos do Banco 24 horas, entre 22h30 e 1h da manhã, horário em que ocorreu o blecaute. Na quinta-feira, foram executadas apenas 2.000, movimentando R$ 630 mil a menos do que a média do horário.
Os quiosques do Banco 24 horas, são usados como caixas automáticos por 56 bancos. Durante o "apagão", 813 quiosques ficaram fora do ar e a maioria foi desligada automaticamente, mas sem prender os cartões dos clientes.
A Federação dos Bancos (Febraban) não constatou grandes prejuízos às instituições financeiras devido ao blecaute. Foram registrados alguns problemas isolados.
Das 586 agências do Banespa, 200 estavam sem conexão com a central às 8h de ontem. Sem a ligação, só se pode realizar saques de clientes da própria agência, mesmo que a pessoa seja correntista.
Às 10h, 80 agências ainda estavam sem conexão com a central. O número caiu pela metade às 13h e, meia hora depois, todas as agências estavam ligadas à rede.
"O que mais demorou foi o processo de conectar cada agência à rede", diz Claudio Rostelado, gerente de informática do Banespa. Segundo as assessorias do Itaú e do Bradesco, a falta de energia não prejudicou suas atividades.
"Tivemos de fazer um esforço muito grande para normalizar as atividades, mas não houve transtornos para os clientes", diz Nilton Carvalho, diretor do Unibanco. (ALEX RIBEIRO E RICARDO GRINBAUM)




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