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Fabricação de alimentos passa por alterações
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A alimentação é um dos destaques da área de bem-estar, o que valoriza tanto engenheiros de alimentos quanto nutricionistas.
"A fabricação de alimentos vai ter que ser repensada para que seja compatível com as nossas necessidades relacionadas à saúde", afirma Glaucia Telles Benvegnú, 41, diretora da Benvegnú RH. Hoje, 40,6% dos adultos brasileiros estão com excesso de peso, segundo o IBGE. Conscientes do problema, as pessoas começam a rejeitar o que engorda ou é prejudicial, obrigando a indústria a desenvolver produtos mais saudáveis.
E engenheiros de alimentos são fundamentais nesse processo. São eles que selecionam a matéria-prima e criam as formulações que determinam valor nutricional, sabor, cor e consistência. Também definem como será o processo de fabricação, fazem testes de qualidade e ensinam técnicas de manuseio para os operários.
Segundo Luiz Antonio Viotto, 41, coordenador de graduação da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, esses profissionais estão cada vez mais comprometidos com a fabricação de alimentos que façam bem à saúde. "Como hoje já conhecemos mais os alimentos e seus efeitos, desenvolvemos formas de processamento industrial que mantêm a matéria-prima bem próxima do original."
Gostar de química é essencial, já que boa parte do trabalho está relacionada à composição dos alimentos. O profissional participa desde o recebimento da matéria-prima até a distribuição do produto, sempre tendo as necessidades do consumidor final como foco, explica Viotto.
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