Idoso necessita de programas de saúde e de atividade física a planos de viagem especiais

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Outros profissionais que estão se tornando mais importantes são aqueles aptos a trabalhar com idosos. Isso porque essa parcela da população está crescendo no Brasil e no mundo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), já em 2025 haverá mais idosos do que crianças no planeta.
Projeções do IBGE mostram que o número de pessoas com mais de 80 anos no Brasil, que em 2005 era de 2 milhões, chegará a 14 milhões em 2050. Neste cenário, os brasileiros terão mais tempo para consumir no mercado de forma geral, diz Marco Antonio Quége, 30, especialista em desenvolvimento de pessoas e professor do Ibmec SP. "O prolongamento da vida com saúde pode provocar a geração de negócios ainda pouco ou nem explorados."
Os que naturalmente serão valorizados com a longevidade da população são os médicos geriatras e gerontologistas, profissionais da área da saúde especializados em idosos. Além disso, os fisioterapeutas e professores de educação física também vão encontrar mais espaço. "A sociedade tem que se preparar para atendê-los melhor. Com programas de atividade física, por exemplo, é possível reduzir complicações que para os jovens parecem simples, como caminhar, pegar ônibus, se vestir", afirma Erika da Silva Maciel, 27, do Núcleo de Qualidade de Vida da USP.
Profissionais da área de turismo e hotelaria organizam eventos direcionados a este público, vendem pacotes de viagem e organizam passeios culturais. No Sesc Pompéia, por exemplo, a equipe de profissionais que programa atividades para idosos inclui professores de educação física, assistente social e até artistas plásticos. "Procuramos desenvolver aulas, cursos, palestras e eventos que promovam a inclusão social e valorização dos idosos", diz Ivani Gama, 41, do Sesc. (FN)


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