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Profissional cuida do elo homem/meio
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Nem só de soltar passarinhos e de caminhar no
bosque vive um gestor ambiental, faz o alerta Daniel
Martins, 27, para quem
pretende seguir sua profissão. Formado em biologia há dois anos, ele trabalha num condomínio em
Cotia (Grande SP), onde
divide o tempo entre pássaros apreendidos pela polícia ambiental e questões
relativas à relação do homem com o ambiente.
O condomínio teve de
adotar uma série de ações
de recuperação ambiental
depois que seus primeiros
empreendedores sofreram uma ação pública por
terem ocupado o terreno
de forma irregular.
Contratado para fiscalizar obras e elaborar projetos de gestão ambiental,
Martins viu uma nova utilidade para o residencial
situado no meio da mata.
Transformou o local numa
área de soltura de pássaros
capturados para contrabando e depois resgatados
pela polícia ambiental.
"O ser humano é o pior
bicho que a gente tem para
mexer", brinca Martins
que, no dia-a-dia, tem de
contrariar interesses para
zelar pela natureza. Conta,
por exemplo, que alguns
terrenos situadas às margens de um lago que haviam sido comprados na
primeira gestão, hoje, foram enquadrados na lei
ambiental que impede a
construção de casas.
"Nesse caso, a gente teve
que bater de frente com alguns empreendedores",
conta Martins. Ele afirma
que, apesar das dificuldades, não pretende deixar
de lidar com o ser humano
para se dedicar apenas ao
ambiente. "Não há como
separar o homem da natureza quando se pensa em
preservação ambiental",
afirma.
(TC)
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