São Paulo, sexta-feira, 24 de setembro de 2004

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Covas foi hostilizado na eleição de 2000

DA REDAÇÃO

Nas últimas eleições municipais, o então governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB), foi freqüentemente hostilizado por funcionários públicos que exigiam reajuste salarial. Na época, petistas apoiavam os grevistas.
Em 19 de maio de 2000, Covas foi a São Bernardo do Campo (SP) inaugurar uma agência do Banco do Povo e deparou-se com uma manifestação de professores. Covas foi até eles e disse para um vereador do PT, Aldo dos Santos: "Vamos lá, um de cada vez, machão". Houve bate-boca. Covas empurrou o vereador. Na seqüência, foi atingido por uma bandeira de papel jogada por um professor.
No dia 1º de junho, Covas (PSDB) foi agredido por professores em greve na praça da República, em São Paulo. Os grevistas atiraram paus e pedras, ferindo Covas na testa e no lábio superior. Cinco dias depois, Covas exibiu trecho de um discurso, feito em 25 de maio, no qual José Dirceu dizia que o governo deveria "apanhar nas ruas e nas urnas" e o acusou de incentivar a violência. Luiz Inácio Lula da Silva acusou Covas de ter provocado o incidente para prejudicar a campanha de Marta Suplicy a prefeita de São Paulo.


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