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Alckmin afirma que pedido de desculpas foi ato de sabedoria
DO "AGORA"
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou
ontem que a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo desculpas por sua manifestação pública de apoio à candidatura de Marta Suplicy (PT), em
entrevista a jornalistas de rádio,
constituiu um "ato de sabedoria".
O governador falou sobre o pedido de desculpas durante uma
visita à linha C da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos).
Segundo o governador, "o presidente não pode ultrapassar certos limites". Na seqüência, acrescentou: "Não é questão de pedir
desculpas. O episódio está superado", afirmou.
Alckmin disse que a lei não
proíbe que a participação em
campanhas, mesmo do presidente da República. "O que a lei proíbe é que se faça campanha em
eventos públicos", afirmou.
O presidente da Câmara, João
Paulo Cunha (PT), tentou ontem
minimizar a repercussão causada
pelo discurso de Lula em favor da
reeleição de Marta no sábado.
Dias antes, ele havia sugerido o
distanciamento do presidente das
disputas eleitorais, dizendo que
Lula não deveria "se meter" nas
eleições municipais, pois corria o
risco de "não ajudar muito o candidato e talvez trazer problemas
para o seu próprio governo".
Ontem, entretanto, negou que
tenha feito tal apelo ao presidente.
"Não fiz apelo ao presidente. Fiz
uma avaliação das disputas eleitorais no nosso país e do que cada
ente da federação significa para
uma disputa eleitoral."
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