|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PM à paisana quer
identificar violência
da Sucursal do Rio
Dezessete policiais militares à
paisana filmarão os protestos contra o leilão das teles infiltrados entre jornalistas e manifestantes.
A participação dos agentes secretos da PM faz parte do megaesquema de repressão aos manifestantes organizado pela Secretaria
de Segurança Pública do Rio.
Ao todo, 400 PMs estarão sem
farda circulando em meio às 10 mil
pessoas (avaliação da PM) que deverão fazer protestos. As filmagens ajudarão a identificar quem
agredir PMs e participantes.
A Polícia Civil também filmará a
manifestação. Os encarregados
das filmagens são agentes da Cinap (Coordenadoria de Inteligência e Apoio Policial), informou
ontem o chefe do Serviço de Inteligência do órgão, Hélio Cordeiro.
Para o coronel Jorge Lindolfo,
comandante de Policiamento da
Capital da PM e autor da estratégia, é indispensável a presença dos
policiais sem farda na repressão.
"A realidade já provou que temos que ter gente descaracterizada, até mesmo junto da imprensa,
filmando", afirmou Lindolfo.
Será o maior esquema já montado para um leilão estatal realizado
na Bolsa de Valores do Rio.
Haverá 3.000 policiais militares
espalhados pela região da Bolsa
(na praça 15, no centro), apoiados
por cavalaria, cães e pelo menos
um carro blindado, se for preciso
jogar jatos de água na multidão.
Ficarão de prontidão 3.400 PMs,
que serão acionados caso o total
de manifestantes passe dos 10 mil.
Desde hoje, 150 homens já estarão
policiando a região da Bolsa. O esquema começa às 5h de quarta.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|