FREE-LANCE PARA A FOLHA

Bellini Tavares de Lima Neto, 54, compromete entre 80% e 90% do seu salário com as despesas da família. Ele paga a faculdade para os dois filhos mais velhos e a escola da caçula. A mulher, que trabalha com terapias alternativas, também resolveu voltar a estudar -está no primeiro ano de psicologia. O curso também está sendo pago pelo marido, que é diretor jurídico de uma multinacional.
A família mora num apartamento em São Bernardo do Campo. Uma das filhas está morando em São Paulo. O pai é quem paga o aluguel.
Entre os planos de Bellini está bancar um curso para a filha mais velha estudar inglês no Canadá. Ainda quer comprar um carro mais novo para a mulher.
"Praticamente todas as minhas economias estão no plano de previdência da empresa e num outro PGBL que fiz para a filha mais nova. O dinheiro que sobra deixo na conta corrente, que tem um tipo de remuneração automática", diz. Quanto ao 13º salário, a primeira metade ele recebeu em janeiro, quando tirou férias. A parcela restante, que receberá neste mês, será gasta com as festas de final de ano e as férias. Em janeiro deve receber a segunda metade do 13º referente a 2003. Esse dinheiro ele pretende usar para a viagem da filha. "Se faltar um pouco, posso tirar do plano de previdência privada." (SM)


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