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SÍRIO-LIBANÊS
Instituição investe R$ 350 mi em projeto de ampliação
DA REPORTAGEM LOCAL
O Hospital Sírio-Libanês
passa hoje pela principal reestruturação dos seus 86 anos de
história, com investimentos na
ordem de R$ 350 milhões nos
próximos cinco anos. Uma nova torre com 20 andares, anexa
ao hospital, já começou a ser erguida. Com isso, a área construída passará dos atuais 85 mil
m2 para 135 mil m2.
Segundo Antonio Lira, diretor técnico hospitalar do Sírio,
a ampliação da instituição
ocorreu em razão de um aumento da demanda. "Estamos
há seis meses consecutivos
com superlotação, com uma
ocupação média de 85%. Houve um aumento de 40% no volume de pronto-atendimentos
e de 25% nas cirurgias. É o momento de o hospital crescer."
Um dos carros-chefes será a
criação de novos centros de excelência, que unem atendimento especializado e tecnologia de ponta em um mesmo espaço, a exemplo do que ocorre
no centro de oncologia do Sírio.
O primeiro núcleo de uma
série de sete é o de tórax, já em
funcionamento. Ali são tratadas cerca de 40 tipos de doença, como câncer de pulmão e
derrame pleural.
Segundo o cirurgião torácico
Riad Younes, coordenador do
núcleo de tórax, ao concentrar
várias especialidades médicas e
paramédicas em um mesmo local, o diagnóstico se torna mais
ágil e preciso, e, conseqüentemente, o tratamento e a reabilitação, mais eficientes. "O modelo faz sentido quando se consegue reunir referências médicas em torno de uma oferta de
serviços de excelência", diz
Maurício Ceschin, superintendente corporativo do Sírio.
E o hospital investe em tecnologia. Até o fim do ano, um
robô, controlado por um médico, será usado em cirurgias que
exigem mais precisão no corte.
"Na retirada parcial da próstata, por exemplo, dependendo
da destreza do médico, o paciente pode ter perda da função
erétil e supersangramento no
pós-operatório. Os braços do
robô entram por quatro buraquinhos e, a partir da tela do
computador, o cirurgião vê a
imagem ampliada da próstata,
programa a incisão, e o robô a
executa. É diferente de ver a
próstata no tamanho natural e
fazer a incisão", diz Lira.0
(CC)
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