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SABARÁ
Segunda colocada, unidade mantém atendimento exclusivo de pediatria
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Segundo colocado na avaliação dos médicos de São Paulo,
com 19%, o Pronto-Socorro e
Hospital Infantil Sabará é exclusivamente pediátrico.
É esse, acreditam seus gestores, o diferencial do hospital,
que fica em Higienópolis (zona
oeste de São Paulo). "Não consideramos a criança um adulto
pequeno", diz o diretor Luis
Mário Bilenky. De acordo com
ele, enquanto outros hospitais
mantêm uma unidade de internação de crianças e adultos, o
Sabará aposta na especificidade da sua atuação.
"Criança doente é complicada, difícil de lidar. Isso não vale
só para os médicos e enfermeiros, mas para recepcionistas,
técnicos de raio-X. Quem está
aqui é porque optou por trabalhar com criança", afirma o pediatra José Luiz Setúbal, presidente do hospital.
O Sabará nasceu em 1962,
quando nove colegas pediatras,
recém-saídos da universidade,
decidiram criar um serviço 24
horas de atendimento em pediatria na cidade. O serviço vingou e passou de uma casa ao
hospital, inaugurado em 1974.
Foi, na ocasião, a segunda UTI
pediátrica e neonatal do país.
Há 50 leitos e 14 de UTI.
Há dois anos, o grupo de pediatras vendeu o Sabará a novos acionistas, entre os quais
Bilenky e Setúbal. Desde então,
a intenção foi dar uma nova
roupagem ao hospital, por meio
de investimento em hotelaria e
equipamentos -a exclusividade do serviço pediátrico, porém, não vai mudar. "O atendimento sempre foi referência do
ponto de vista técnico-médico,
mas faltavam investimentos do
ponto de vista físico. Estamos
renovando a cara do hospital",
explica Bilenky, que não é médico e dirigiu empresas como
Fotóptica e Blockbuster.
Em outra iniciativa recente,
o Sabará fechou parceria com o
Centro de Medicina Diagnóstica Fleury, que instalou ali uma
unidade 24 horas por dia.
O hospital agora se prepara
para obter certificação (acreditação), um processo de avaliação externa.
Público
O público do Sabará é composto majoritariamente por
pacientes de convênio. De
acordo com Bilenky, a unidade
recebe pacientes com planos
sofisticados e médios. O pronto-socorro atende mais de 70
mil crianças por ano e continua
sendo o carro-chefe da casa.
(ALEXANDRA OZORIO DE ALMEIDA)
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