São Paulo, domingo, 26 de agosto de 2007

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SABARÁ

Segunda colocada, unidade mantém atendimento exclusivo de pediatria

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Segundo colocado na avaliação dos médicos de São Paulo, com 19%, o Pronto-Socorro e Hospital Infantil Sabará é exclusivamente pediátrico.
É esse, acreditam seus gestores, o diferencial do hospital, que fica em Higienópolis (zona oeste de São Paulo). "Não consideramos a criança um adulto pequeno", diz o diretor Luis Mário Bilenky. De acordo com ele, enquanto outros hospitais mantêm uma unidade de internação de crianças e adultos, o Sabará aposta na especificidade da sua atuação.
"Criança doente é complicada, difícil de lidar. Isso não vale só para os médicos e enfermeiros, mas para recepcionistas, técnicos de raio-X. Quem está aqui é porque optou por trabalhar com criança", afirma o pediatra José Luiz Setúbal, presidente do hospital.
O Sabará nasceu em 1962, quando nove colegas pediatras, recém-saídos da universidade, decidiram criar um serviço 24 horas de atendimento em pediatria na cidade. O serviço vingou e passou de uma casa ao hospital, inaugurado em 1974. Foi, na ocasião, a segunda UTI pediátrica e neonatal do país. Há 50 leitos e 14 de UTI.
Há dois anos, o grupo de pediatras vendeu o Sabará a novos acionistas, entre os quais Bilenky e Setúbal. Desde então, a intenção foi dar uma nova roupagem ao hospital, por meio de investimento em hotelaria e equipamentos -a exclusividade do serviço pediátrico, porém, não vai mudar. "O atendimento sempre foi referência do ponto de vista técnico-médico, mas faltavam investimentos do ponto de vista físico. Estamos renovando a cara do hospital", explica Bilenky, que não é médico e dirigiu empresas como Fotóptica e Blockbuster.
Em outra iniciativa recente, o Sabará fechou parceria com o Centro de Medicina Diagnóstica Fleury, que instalou ali uma unidade 24 horas por dia.
O hospital agora se prepara para obter certificação (acreditação), um processo de avaliação externa.

Público
O público do Sabará é composto majoritariamente por pacientes de convênio. De acordo com Bilenky, a unidade recebe pacientes com planos sofisticados e médios. O pronto-socorro atende mais de 70 mil crianças por ano e continua sendo o carro-chefe da casa. (ALEXANDRA OZORIO DE ALMEIDA)

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