São Paulo, sexta-feira, 27 de setembro de 2002

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Líder do PDT vê 'evolução democrática'

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O fim da imunidade parlamentar em casos de crime comum e a aprovação de um código de ética pela Câmara dos Deputados foram considerados pelo líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), a "maior marca" da legislatura atual.
O efeito desse processo no Senado, segundo ele, foram os episódios que levaram à cassação de Luiz Estevão e às renúncias de Antonio Carlos Magalhães, Jader Barbalho e José Roberto Arruda.
Segundo Miro, esse comportamento faz parte da "evolução democrática" do Congresso, que começou na legislatura iniciada em fevereiro de 1987. "É uma linha de evolução que só pode ser analisada numa sequência".
O presidente do Senado, Ramez Tebet (PMDB-MS), considera o fim da imunidade uma das melhores produções do Congresso. "Foi um avanço no sentido de fazer com que, cada vez mais, os cidadãos sejam iguais perante a lei", disse.
Negativos num primeiro momento, os processos éticos que culminaram em punições de senadores fortaleceram o Senado, na opinião dos líderes da Casa. Para o pefelista José Agripino (RN), o Senado deu "demonstrações claras de coragem para se auto-purificar".
O líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), acha que o Congresso aprovou propostas importantes nesse período, demonstrando "que é possível produzir muito, mesmo convivendo com crises políticas". (RU)



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