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Líder do PDT vê 'evolução democrática'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O fim da imunidade parlamentar em casos de crime
comum e a aprovação de um
código de ética pela Câmara
dos Deputados foram considerados pelo líder do PDT
na Câmara, deputado Miro
Teixeira (RJ), a "maior marca" da legislatura atual.
O efeito desse processo no
Senado, segundo ele, foram
os episódios que levaram à
cassação de Luiz Estevão e às
renúncias de Antonio Carlos
Magalhães, Jader Barbalho e
José Roberto Arruda.
Segundo Miro, esse comportamento faz parte da
"evolução democrática" do
Congresso, que começou na
legislatura iniciada em fevereiro de 1987. "É uma linha
de evolução que só pode ser
analisada numa sequência".
O presidente do Senado,
Ramez Tebet (PMDB-MS),
considera o fim da imunidade uma das melhores produções do Congresso. "Foi um
avanço no sentido de fazer
com que, cada vez mais, os
cidadãos sejam iguais perante a lei", disse.
Negativos num primeiro
momento, os processos éticos que culminaram em punições de senadores fortaleceram o Senado, na opinião
dos líderes da Casa. Para o
pefelista José Agripino (RN),
o Senado deu "demonstrações claras de coragem para
se auto-purificar".
O líder do PMDB, senador
Renan Calheiros (AL), acha
que o Congresso aprovou
propostas importantes nesse
período, demonstrando
"que é possível produzir
muito, mesmo convivendo
com crises políticas".
(RU)
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