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Apenas quatro CPIs atingem seus objetivos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nada menos que 20 CPIs
foram instaladas nesta legislatura. Nenhuma delas atingiu os objetivos a que se propôs, embora quatro tenham
obtido resultados relevantes.
As CPIs do Judiciário (Senado) e do Narcotráfico (Câmara) foram responsáveis,
respectivamente, pela cassação dos mandatos do senador Luiz Estevão (DF), então
no PMDB, e do deputado
Hildebrando Pascoal (AC),
expulso do PFL.
Atribui-se à CPI do Futebol (Senado) o mérito pela
edição da medida provisória
que "moraliza" o futebol, ao
obrigar clubes e entidades
desportivas a funcionar como empresas e determinar a
investigação de suas atividades pelo Ministério Público.
A CPI dos Bancos (Senado) não encontrou as irregularidades que procurava no
sistema financeiro, mas expôs à opinião pública a operação do Banco Central para
salvar dois bancos desconhecidos (Marka e FonteCindam) ao custo final de R$
1,6 bilhão.
A CPI que prometia ser a
mais rumorosa de todas foi
barrada pelo governo. A
oposição bem que tentou,
mas não conseguiu reunir as
assinaturas necessárias (171
na Câmara e 27 no Senado)
para instalar a CPI mista da
corrupção.
A Câmara chegou a criar
também duas CPIs simultâneas para a borracha. Junto
com a CPI da Funai e do
Desperdício de Alimentos
em Governos Anteriores a
FHC, elas impediram por algum tempo a instalação da
CPI da CBF/Nike.
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