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MERGULHO
Silêncio debaixo d'água reforça a percepção de que se está sozinho em um mundo que não é o seu
Fundo do mar é território "extraterrestre"
GEORGIA CARAPETKOV
ENVIADA ESPECIAL A ILHABELA (SP)
Se eu acreditasse em astrologia,
diria que nasci para viver na água.
Peixes com câncer, no mar deveria me sentir em casa. Como não é
o caso, mergulhar era um desafio.
A aventura começou no barco
em frente à ilha das Cabras, em
Ilhabela, a 217 km de São Paulo. O
grupo era formado por 18 pessoas, quase todos novatos, além
de professores e tripulantes.
Colocamos roupa de borracha,
cinto de lastro, colete, cilindro,
nadadeiras, máscara. Tudo certo,
estávamos prontos para cair na
água. Sentia-me desconfortável.
Com 1,61 m e 48 kg, é quase impossível carregar tudo aquilo.
Caí no mar. Rapidamente o desconforto desapareceu. Desci. O silêncio, interrompido apenas pelo
som da respiração, aumenta a
percepção de que se está sozinho,
em um mundo que não é o seu.
Após quase uma hora, já era
tempo de subir no barco e voltar
para o continente. Ao pisar em
terra firme, não conseguia parar
de pensar como deveria ser mergulhar do outro lado da ilha, onde
há 18 navios naufragados.
Georgia Carapetkov viajou em um utilitário esportivo Jeep Grand Cherokee Limited cedido pela DaimlerChrysler do
Brasil
O mergulho: Colonial Diver, Ilhabela, tel. 0/xx/12/3894-9459; site:
www.colonialdiver.com.br
A comida: de tudo um pouco -de
"chefs" com boas cartas de vinho até
comida por quilo
Os sites: www.litoralvirtual.com.br/ilhabela/
www.litoralvirtual.com.br/ilhabela/
www.ilhabela.org/
www.mergulhomania.com.br/
www.pdic.com.br
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