São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 2002

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RAPEL

Instrutor adverte que os enganos na prática do esporte podem levar à morte na Lage Branca

Praticante desce pelas cachoeiras com a corda toda

Roberto Assunção/Folha Imagem
Instrutor da agência Vale Aventura pratica cascading no Petar


ANA PAULA DE OLIVEIRA
ENVIADA ESPECIAL AO PETAR (SP)

"Você não pode nem pensar em errar. Aqui os enganos levam à morte", diz o instrutor. Ouvi e revisei mentalmente os passos para a minha primeira descida de rapel na Lage Branca, um paredão de 136 metros no Parque Estadual do Alto do Ribeira -o Petar (302 km a sudoeste de São Paulo).
Como diz o ditado, para baixo todo santo ajuda, embora a corda pese 10 kg e seja preciso fazer muita força nos primeiros 50 metros.
Para subir, percorremos o triplo de distância, em trilhas semiabertas, carregando os equipamentos de descida e de segurança.
Em uma cachoeira de 60 metros aconteceu a aventura seguinte, o cascading. A trilha até o topo é perigosa por causa de galhos que escondem buracos e da umidade, que torna tudo escorregadio.
Quando a água bate no corpo, a sensação é de que o coração vai parar, de tanto frio. A emoção foi mais forte na pequena queda-d'água do que no imenso paredão.


Ana Paula de Oliveira viajou em uma picape Ranger XL cedida pela Ford

O passeio: rapel com a Vale Aventura (R$ 80): 0/xx/11/556-1219
O hotel: pousada Iporanga, rua Coronel Déscio, 7, centro, Iporanga, SP, tel. 0/xx/15/556-1132, www.pousadaiporanga.hpg.com.br
Os sites: www.iporanga.sp.gov.br
www.petar.com.br


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