São Paulo, quinta-feira, 28 de novembro de 2002 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
RAPEL Instrutor adverte que os enganos na prática do esporte podem levar à morte na Lage Branca Praticante desce pelas cachoeiras com a corda toda
ANA PAULA DE OLIVEIRA ENVIADA ESPECIAL AO PETAR (SP) "Você não pode nem pensar em errar. Aqui os enganos levam à morte", diz o instrutor. Ouvi e revisei mentalmente os passos para a minha primeira descida de rapel na Lage Branca, um paredão de 136 metros no Parque Estadual do Alto do Ribeira -o Petar (302 km a sudoeste de São Paulo). Como diz o ditado, para baixo todo santo ajuda, embora a corda pese 10 kg e seja preciso fazer muita força nos primeiros 50 metros. Para subir, percorremos o triplo de distância, em trilhas semiabertas, carregando os equipamentos de descida e de segurança. Em uma cachoeira de 60 metros aconteceu a aventura seguinte, o cascading. A trilha até o topo é perigosa por causa de galhos que escondem buracos e da umidade, que torna tudo escorregadio. Quando a água bate no corpo, a sensação é de que o coração vai parar, de tanto frio. A emoção foi mais forte na pequena queda-d'água do que no imenso paredão. Ana Paula de Oliveira viajou em uma picape Ranger XL cedida pela Ford O passeio: rapel com a Vale Aventura (R$ 80): 0/xx/11/556-1219 O hotel: pousada Iporanga, rua Coronel Déscio, 7, centro, Iporanga, SP, tel. 0/xx/15/556-1132, www.pousadaiporanga.hpg.com.br Os sites: www.iporanga.sp.gov.br www.petar.com.br Texto Anterior: Rafting: Bote vira um troféu no final da jornada Próximo Texto: Trekking: Cãibras mantêm Itamonte na memória Índice |
|