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TREKKING
Cidade mineira é notável pela quantidade de cachoeiras e trilhas para serem percorridas a pé
Cãibras mantêm Itamonte na memória
EDSON FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A ITAMONTE (MG)
Não chegou a ser uma completa
estréia. Afinal, segundo a vó Virgínia, desde o primeiro ano de
idade eu já tinha a habilidade necessária para praticar o trekking.
Ou seja, com relativo domínio,
equilibro-me sobre duas pernas
há mais de três décadas.
Mas é preciso muito mais que o
básico para enfrentar a sucessão
de morros e montanhas na região
de Itamonte, cidade mineira que
fica a 273 km de São Paulo.
E o teste de resistência começa
nas picadas que levam às trilhas
da região, que têm buracos suficientemente fundos para reabrir a
mais bem cosida cesariana.
Depois de curvas, comitivas de
Land Rover, cavaleiros e poeira, o
desafio aparece, ameaçador, do
alto de seus 2.150 m: a Pedra do
Picu. A trilha que leva até ela é
quase toda coberta de mato. Serpenteei por cerca de cinco quilômetros, sempre para o alto.
Banho tomado e já estirado na
cama do hotel, o pior aspecto do
passeio se manifesta e faz eu tomar uma decisão: na próxima visita, sobre o criado-mudo, deixarei uma tesoura. Friccionada sobre pontos do corpo, ela alivia as
cãibras. Receita da vó Virgínia.
Edson Franco, editor de Veículos e
Construção, viajou em uma picape L200
cedida pela Mitsubishi do Brasil
O hotel: Recanto dos Lagos, fazenda
Boa Vista, Itamonte, MG, tel. 0/xx/
35/3363-3440; site: www.recantodoslagos.com.br
A comida: o negócio é bebericar nos
bares ao longo da BR-354
Os sites: www.itamonte.com.br;
www.itamonte.hpg.ig.com.br;
www.terras-altas.com.br
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