|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ESCOLHA
Tabela relaciona os 30 modelos, com diferentes opções de motorização, acabamento e cabine
Mercado oferece mais de cem opções de 4x4
Roberto Assunção/Folha Imagem
|
|
SEDE O porta-garrafa Sigg (R$ 52) e a garrafa de alumínio (R$ 54) são encontrados na Bayard
Roberto Assunção/Folha Imagem
|
|
PRESA Cinta de 6 m para reboque suporta até oito toneladas;custa R$ 105 na Calibre
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Há dez anos, o consumidor brasileiro que quisesse um veículo
4x4 contaria nos dedos as opções.
E ainda teria de fazer vista grossa
para o nível de conforto e tecnologia. Hoje há cerca de 30 modelos
4x4, gerando mais de cem versões
-diferentes níveis de acabamento, motorização ou cabine.
Veículos reuniu as opções nas
tabelas das páginas 14 e 15, com
preços e informações importantes de um veículo com tração nas
quatro rodas. "Antes de escolher
o modelo, é necessário definir o tipo de aplicação que ele terá", diz
Nelson de Almeida Filho, diretor
da OGZ/Borac, empresa especializada em atividades "off-road".
De maneira geral, os carros do
segmento apresentam visual robusto e estão recheados de aparatos que os credenciam a encarar
trilhas. "Mas quase todos rodam a
maior parte do tempo no asfalto."
O câmbio automático, por exemplo, está cada vez mais presente.
Alguns são tipicamente urbanos. Os Suzuki Jimny e Ignis têm
motor de baixa cilindrada, e Honda CR-V e Toyota RAV4 não oferecem sistema de reduzida.
As peruas "lameiras" têm lugar
de destaque. São os 4x4 que mais
se aproximam dos carros de passeio, inclusive no acabamento sofisticado. Mas não espere muito
nos caminhos mais radicais.
A partir dos modelos médios,
como Kia Sportage, as características 4x4 ficam mais evidentes,
com projetos elaborados. Os eixos ficam mais perto das extremidades do carro, melhorando ângulos de entrada e de saída -eles
dizem se, em uma subida íngreme, o pára-choque irá bater.
Com o aumento da sofisticação,
além de preços maiores, os modelos ganham equipamentos de navegação, como bússola, e de segurança: freios ABS (antitravamento), controle eletrônico de tração e
bloqueio central do diferencial.
O desempenho das picapes nas
trilhas mais "pesadas" perde alguns pontos. No geral, têm ângulos de entrada e de saída menores.
Para o especialista Nelson de Almeida, propulsores a gasolina e a
diesel se dão bem com o fora-de-estrada. Mas a segunda opção leva
ligeira vantagem por gerar mais
torque (força) em baixas rotações.
Texto Anterior: Mercado do fora-de-estrada resiste a crises Próximo Texto: Lama requer pneu específico Índice
|