São Paulo, quarta-feira, 29 de setembro de 2004

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"Lei seca" valerá das 8h às 17h; São Paulo terá 31 mil policiais

DA REPORTAGEM LOCAL

Por determinação da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, serão proibidos o consumo e a venda de bebida alcoólica no Estado no dia da eleição -1º turno no próximo domingo e eventual 2º turno em 31 de outubro.
Mas, diferentemente dos anos anteriores, a "lei seca" se restringirá ao horário da votação, das 8h às 17h. Em 2002, vigorou das 7h às 19h. Em algumas eleições, já chegou a valer da meia-noite às 6h do dia seguinte à eleição.
O desrespeito à regra caracterizará crime de desobediência, cuja pena é de três meses a um ano de prisão. Segundo o secretário da Segurança Pública paulista, Saulo de Castro Abreu Filho, a proibição se limitará a estabelecimentos públicos. Para ele, "no dia da eleição, sobriedade é importante". Mas nada impede que o eleitor consuma a bebida em casa.
"Você tem de lembrar que, às vezes, está lidando com pessoas que não têm um nível de discernimento maior", justificou.
Abreu Filho reuniu ontem o comando da Polícia Civil e Militar com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, desembargador Álvaro Lazarine, para traçar as medidas de segurança no dia da eleição.
O secretário disse que todos os policiais, incluindo os de escolas e de serviço administrativo, estarão na rua, sendo 87,5 mil PMs e 16,5 mil policiais civis. Desses, 31 mil -23 mil PMs e 8.000 policiais civis- estarão na capital. Devido ao "adensamento populacional e favelização", as zona sul e leste são o maior alvo de preocupação. (CATIA SEABRA)


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