São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA Mundial chega ao século 21 com novidade até na decisão
Nunca uma Copa tinha tido
duas sedes. Nunca tinha sido disputada na Ásia. Nunca tinha contado com a China, país mais populoso do mundo. E nunca tinha
visto um encontro entre Brasil e
Alemanha, as duas seleções mais
vitoriosas do futebol. O Mundial
dividido entre Coréia do Sul e Japão foi marcado pelo ineditismo.
A primeira Copa do Oriente levou pela primeira vez um país
asiático às semifinais. A Coréia do
Sul, com uma torcida empolgada
e algumas ajudas de arbitragem,
foi sensação. Os japoneses avançaram às oitavas-de-final, mas
caíram diante dos turcos. Esses
são outro símbolo de novidade,
pois terminaram na terceira colocação, bem à frente das favoritas
Argentina e França, eliminadas de
forma vexatória na primeira fase,
e Itália e Espanha, duas vítimas da
Coréia do Sul e da arbitragem.
A Copa reuniu os sete campeões mundiais, mas o Uruguai
também ficou na primeira fase.
Senegal foi o melhor time africano, alcançando as quartas-de-final. E os EUA foram o melhor da
Concacaf, eliminando o rival México e também caindo nas quartas. A decisão histórica reuniu
duas tradicionais equipes que estavam desacreditadas antes da
Copa. A final teve como grandes
protagonistas o goleiro Kahn e o
atacante Ronaldo, destaques de
seus times no torneio. Uma falha
do primeiro ajudou a selar a recuperação do segundo, que havia ficado quase dois anos inativo, contundido. A Alemanha podia ser
tetra, mas o Brasil acabou penta. |
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