São Paulo, domingo, 30 de junho de 2002

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PENTA

Mesmo após devassa em sua administração, presidente da CBF amplia sua atuação na Fifa

Fortalecido pelo título, Teixeira ganha fôlego

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

O triunfo do Brasil na Copa do Mundo dá fôlego novo a Ricardo Teixeira, 55, presidente da CBF.
Com o dirigente, no poder desde 1989, a seleção brasileira conquistou dois Mundiais e chegou à final de um, na França, em quatro disputados. Só em 1990, na primeira Copa de Teixeira, o Brasil deu vexame, pois caiu nas oitavas-de-final diante da Argentina.
Antes de chegar à Ásia, no entanto, Teixeira e sua administração foram devassados por duas CPIs do Congresso que consideraram a longa gestão temerária.
Em meio às investigações, o governo federal, por meio do então ministro do Esporte e Turismo, Carlos Melles, desencadeou uma campanha pela renúncia de Teixeira. Mas o dirigente, com o apoio das federações, resistiu.
Durante a estadia na Ásia, se manteve quase mudo. Não deu entrevistas e evitou circular pelos hotéis em que a seleção ficou. Só em Ulsan Teixeira permaneceu hospedado no mesmo local.
A vitória no Mundial também fortalece o dirigente na Fifa. O brasileiro faz parte do Comitê Executivo e teve papel importante na escalação dos árbitros para os jogos da seleção no torneio.
Teixeira se empenhou muito na campanha pela reeleição de Joseph Blatter no comando da entidade. Como resultado, ampliou seu campo de atuação e até foi cotado para ser secretário-geral. (FÁBIO VICTOR, FERNANDO MELLO, JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO, JOSÉ ALBERTO BOMBIG, PAULO COBOS, RODRIGO BUENO, ROBERTO DIAS E SÉRGIO RANGEL)

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