da Reportagem Local

Aumentar a flexibilidade da organização dos cursos universitários é o objetivo das novas diretrizes curriculares em discussão na Sesu. Já estão prontas e deverão ser enviadas, até o final deste mês, para aprovação do Conselho Nacional de Educação diretrizes de 18 cursos.
Se forem aprovadas, fica abolida a atual estrutura que detalha e fixa cargas horárias mínimas para as disciplinas. Esse tipo de organização, aliado ao currículo mínimo, tornariam os currículos muito estáticos, impedindo que os cursos se atualizem com rapidez.
Essas críticas foram apontadas por integrantes da comunidade acadêmica e por alunos ouvidos ao longo do processo de elaboração das diretrizes.
Em linhas gerais, as diretrizes prevêem o reforço da área básica e a possibilidade dos alunos organizarem o currículo segundo seus interesses profissionais. As universidades, por sua vez, deverão se incumbir de organizar os cursos em módulos para que os alunos possam "montar" seu currículo como desejarem. As licenciaturas também deverão receber uma atenção especial, contando com uma organização própria e deixando de ser encaradas como apêndices dos bacharelados - o que tende a prevalecer nos cursos atualmente. (MAv)