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Federer mira topo e se vê perto de outro Grand Slam

TÊNIS
Suíço, que almeja recorde de Sampras, confirma vinda ao Brasil

Divulgação
Andy Murray posa com o uniforme oficial da Grã-Bretanha para Londres-12, concebido por Stella McCartney
Andy Murray posa com o uniforme oficial da Grã-Bretanha para Londres-12, concebido por Stella McCartney

DANI BLASCHKAUER
ENVIADO ESPECIAL A MIAMI

Roger Federer deixou claro que pretende e que vai esperar para poder igualar e bater o recorde do americano Pete Sampras como o tenista que mais tempo permaneceu como número 1 do ranking.

"Acho que existe uma boa chance de isso acontecer, se me mantiver jogando desta maneira", afirmou Federer, em entrevista só a jornalistas brasileiros. Ele confirmou jogos no país no final do ano.

Locais, datas e adversários não foram anunciados.

São cogitados Gustavo Kuerten e Thomaz Bellucci.

"Posso conseguir isso [voltar ao topo] até o fim do ano, mas Novak [Djokovic] tem sido o melhor nos últimos 14 meses. É uma prioridade, mas não neste momento."

O ranking mundial soma os pontos das últimas 52 semanas. Quando caiu do topo pela última vez, em junho de 2010, Federer estava a só uma semana de igualar o recorde do seu ídolo, o americano Pete Sampras, que, no total, ficou 286 como número um.

Mas o espanhol Rafael Nadal ganhou a posição e impediu o feito do suíço. Hoje, o lugar é ocupado pelo sérvio.

Nem a nova geração assusta Federer, 30. "Tenho tênis para muito mais anos ainda, para desafiar essa geração. Sinto que estou próximo de ganhar outro Grand Slam."

A entrevista continua sempre com ele falando bastante. Até mesmo ao ser questionado sobre a polêmica tentativa de greve dos tenistas, quando foi alvo de críticas, inclusive do amigo Nadal.

Na ocasião, os tenistas se mostravam contra a ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e reclamavam por um melhor calendário e melhores premiações, principalmente nos Grand Slams.

Chegaram a cogitar uma greve, atitude contrária à de Federer, que é o presidente do conselho dos jogadores.

O suíço diz que é preciso fazer "pequenas coisas", mas que é completamente contra a greve. "Realmente é preciso alterar algumas coisas."

Federer acredita, por exemplo, que o Aberto da Austrália pode começar não tão perto do início do ano.

"É difícil. Já tentaram começar no final de dezembro, mas também não agrada. Para adiar um pouco, seria preciso transferir os torneios de fevereiro para abril", completa o suíço, que já emenda a dificuldade da ideia.

"Seria interessante mais uma semana de descanso entre Roland Garros e Wimbledon. São coisas que discutimos, mas não sabemos quando terão definição. Queremos o tour o melhor possível."

Federer acredita que os tenistas podem se organizar melhor em relação ao calendário. Ele passará férias jogando na América do Sul - na Colômbia e no Brasil.

"Não vejo controvérsia. Vou em dezembro, uma época que não me prejudica nem prejudica ninguém."

O jornalista DANI BLASCHKAUER viaja a convite da Gillette

Leia a íntegra da entrevista

folha.com/no1065785

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