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Sem pisar no estádio, Pirambu se vê melhor
DA REPORTAGEM LOCAL
O Pirambu chegou a São Paulo otimista, insistindo em repetir o feito do ASA, equipe alagoana que eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil em 2002.
A única crítica do time sergipano era não ter tido a chance
de conhecer o Pacaembu. "É difícil não ir ao estádio, mas os bilhetes aéreos que nos mandaram [a CBF paga as passagens]
eram para hoje [ontem]. Não
entendo, porque no jogo de ida
o Corinthians viajou na segunda, dois dias antes do duelo",
disse o técnico Edmílson Santos, que usará de novo o 3-5-2.
O volante Sergio Roberto
também reclamou de não fazer
o reconhecimento do gramado
antes do jogo, mas encontrou
um fator positivo ao comparar
a desvantagem do seu time com
a fase do Corinthians. "O certo
era fazer o reconhecimento...
Mas alguns jogadores do nosso
time já jogaram lá e disseram
que o campo é grande e tem
bom gramado. Esperamos um
bom público e, como o Corinthians não vive grande fase, pode ser pressionado também."
Para o jogo mais importante
da vida do atual campeão sergipano, o prefeito da cidade, empresários, patrocinadores e até
deputados estarão presentes.
"É todo mundo que gosta do
Pirambu e acredita no potencial da gente", diz Guilherme
Mello, presidente do clube.
Para estimular um time cujo
teto salarial é de R$ 5.000, o dirigente passou a caixinha para
alguns afortunados de sua atual
comitiva de apoiadores.
Com o patrocínio da banda
de forró Calcinha Preta, da prefeitura e do Banco do Estado de
Sergipe, arrecadou R$ 50 mil
-um mês da folha de pagamento do clube. "Estamos confiantes. Nossa vantagem em relação ao Corinthians é que temos
mais estabilidade, não há problemas no grupo", falou Mello.
Antes do jogo de ida, os atletas corintianos receberam de
presente um kit do Pirambu.
"Eu não abri o meu, mas falaram que tinha até calcinha", declarou o zagueiro Betão.
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