O presidente corintiano, Andres Sanchez, foi à federação paulista queixar-se da postura do santista Marcelo Teixeira em relação à cota de ingressos dada ao clube para o primeiro jogo final na Vila Belmiro. Reclamou com o presidente em exercício da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos, de que Teixeira estava fazendo o que queria com a FPF e não cumpria com o que fora combinado no Conselho Arbitral. Na ocasião, Andres classificou de "molecagem" a atitude do rival e prometeu dar o troco no jogo de volta, no Pacaembu.

Revanche. Após a promessa de vingança, Andres foi aconselhado a enviar a carga combinada de ingressos porque, ouviu de amigos, o Campeonato Paulista está definido. Mandou 1.800 entradas para a final aos rivais.

Cena. Marcelo Teixeira reclamou ontem de que o Corinthians havia mandado apenas 1.000 ingressos para seus torcedores. Pouco antes disso, os próprios santistas diziam ter recebido o combinado.

Preferência. Carga de 800 ingressos dos santistas foi vendida na sede da Torcida Jovem em São Paulo. O restante foi para a Baixada.

Queridinho. O sorteio de Sálvio Spínola Fagundes Filho para a final do Estadual foi encarado com naturalidade por Corinthians e Santos. Quem reclamou foram cartolas do São Paulo. Alguns disseram que ele recebeu um prêmio da federação por prejudicar o time nas semifinais.

Posição. Presidentes de federações aproveitaram a Assembleia Geral da CBF, anteontem, para manifestar apoio ao presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, que está suspenso por causa do caso Madonna. Ele não foi ao encontro dos cartolas.

Secador. Quando Cleiton Xavier se preparou para chutar, de longe, a bola que deu vitória ao Palmeiras contra o Colo Colo, o gerente de futebol Toninho Cecílio, aos berros, dizia: "Não chuta, não chuta". Após o golaço, ouviu piadas dos cartolas.

Rebeldes. Estremecido com a direção do Palmeiras, o primeiro vice do clube, Salvador Hugo Palaia, inaugurou sala nas dependências do clube. Aliados do vice dizem que o local será o "foco da resistência" do grupo do ex-presidente Affonso della Monica.

Sem Fenômeno. A diretoria do Flamengo diz que o acordo que viabilizará a ida de Adriano para o clube não prevê que o jogador receba percentual nos patrocínios.

É tudo. A ideia é ganhar dinheiro explorando a imagem do atleta em ações de marketing com produtos do clube.

Vida que segue. Após litígio com a Record local, a federação catarinense retomará a parceria com a Globo. Segundo Delfim Peixoto, presidente da entidade, o valor é de cerca de R$ 2 milhões por ano, três vezes mais do que a concorrente pagava. "Não há nada pessoal contra a Record. Foi uma vontade dos clubes."

Dividida

"Dar o Pacaembu ao Corinthians é o mesmo que aquele cara que diz que tem casa própria, mas mora com a sogra"
Do vereador do DEM MARCO AURÉLIO CUNHA , sobre a discussão na Câmara para passar a administração do Pacaembu ao Corinthians


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