São Paulo, sábado, 01 de junho de 2002

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SONINHA

Paixão clubística versus amor ao futebol

África marca o primeiro gol na Copa da Ásia! Qual o significado disso para o resto do torneio e para as próximas edições do Mundial? Sei lá, não tenho nem a bola de cristal defeituosa do Torero, mas achei legal. Principalmente porque não foi contra o Brasil.
Às vezes me pergunto se gosto mais de futebol ou do meu time. Quando este joga muito feio, com esse ou aquele técnico ou jogador de quem não gosto, prometo: "Não torço mais".
Não consigo. Mas quando ele está fora do páreo, fico muito feliz com outros times que estejam jogando bonito.
Nesta Copa, por "amor ao futebol", quero ver shows de França e Argentina. E por "paixão clubística", não conseguiria deixar de torcer pelo Brasil mesmo que a seleção estivesse um horror (não está, mas ela tanto pode fazer partidas muito boas quanto apresentações sofríveis).
Graças a essa mesma paixão sou obrigada a confessar que uma derrota da França não me deixou muito triste...
Escrevo antes de saber as conclusões de Luiz Felipe sobre esse primeiro jogo. Imagino que ele vá dizer: "Tá vendo como tem de marcar bem? Nenhum time da Copa é desprezível. A Turquia pode dar trabalho".
O que é verdade. Mas espero que ele também diga: "Tá vendo como tem de atacar e marcar o gol primeiro? Se o rival sair na frente, vai ser um inferno vencer a retranca!". Se os defeitos todos da França apareceram contra o Senegal, imagine o que pode acontecer ao Brasil.

E-mail:
soninha.folha@uol.com.br


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