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SONINHA
Paixão clubística versus amor ao futebol
África marca o primeiro
gol na Copa da Ásia!
Qual o significado disso
para o resto do torneio e para as
próximas edições do Mundial?
Sei lá, não tenho nem a bola de
cristal defeituosa do Torero,
mas achei legal. Principalmente
porque não foi contra o Brasil.
Às vezes me pergunto se gosto
mais de futebol ou do meu time.
Quando este joga muito feio,
com esse ou aquele técnico ou
jogador de quem não gosto,
prometo: "Não torço mais".
Não consigo. Mas quando ele
está fora do páreo, fico muito feliz com outros times que estejam jogando bonito.
Nesta Copa, por "amor ao futebol", quero ver shows de França e Argentina. E por "paixão
clubística", não conseguiria deixar de torcer pelo Brasil mesmo
que a seleção estivesse um horror (não está, mas ela tanto pode fazer partidas muito boas
quanto apresentações sofríveis).
Graças a essa mesma paixão
sou obrigada a confessar que
uma derrota da França não me
deixou muito triste...
Escrevo antes de saber as conclusões de Luiz Felipe sobre esse
primeiro jogo. Imagino que ele
vá dizer: "Tá vendo como tem
de marcar bem? Nenhum time
da Copa é desprezível. A Turquia pode dar trabalho".
O que é verdade. Mas espero
que ele também diga: "Tá vendo como tem de atacar e marcar o gol primeiro? Se o rival
sair na frente, vai ser um inferno vencer a retranca!". Se os defeitos todos da França apareceram contra o Senegal, imagine
o que pode acontecer ao Brasil.
E-mail:
soninha.folha@uol.com.br
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