DO ENVIADO A MONTEVIDÉU

E DA REPORTAGEM LOCAL

Nenhum outro Estado tem uma relação tão peculiar com a seleção brasileira como o Rio Grande do Sul.
Terra de Taffarel e Dunga, os dois recordistas do país em jogos de Copa do Mundo, o Estado foi palco de alguns dos momentos mais tensos do time nacional em todos os tempos.
Na década de 70, em dois amistosos contra uma seleção gaúcha, o Brasil foi vaiado em pleno estádio Beira-Rio com uma força típica de partidas realizadas em Buenos Aires e Montevidéu.
No primeiro confronto, em 1972, até pancadaria entre os jogadores aconteceu no empate de 3 a 3.
Na ocasião, o então técnico da seleção brasileira, Mario Lobo Zagallo, ficou aliviado ao final da partida.
"Na Alemanha [local em que seria disputada em 1974 a próxima Copa do Mundo" vai ser melhor, porque a gente pelo menos não vai entender os palavrões", afirmou à época o treinador.
Em 1978, no último amistoso do time nacional antes da Copa da Argentina, novo empate com a seleção do Rio Grande do Sul e mais problemas. Revoltados com a ausência de Falcão no Brasil, os gaúchos se despediram da seleção com uma chuva de bagaços de laranja. (FV e PC)


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