São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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MEMÓRIA

Goleador supera lenta recuperação para voltar ao topo

DOS ENVIADOS A YOKOHAMA

A recuperação de Ronaldo foi bem lenta, mas precisou ser assim para que ele alcançasse o resultado visto agora na Copa.
Na primeira volta do atacante após lesão grave no joelho, dia 12 de abril de 2000, houve precipitação. O dano foi terrível -rompimento do tendão patelar do joelho direito. Com a experiência, o atleta passou a não ter pressa em voltar, o que gerou atritos na Inter.
Ficou boa parte do tempo no Brasil se tratando, sempre com Nilton Petrone, o Filé, seu fisioterapeuta e companheiro.
Vários outros profissionais trabalharam para devolver a ele as condições físicas necessárias para jogar em alto nível.
""Ele confiou no trabalho que traçamos. O Francisco Gonzalez trabalhou a parte física. Começamos a trabalhar quase no Carnaval. Na Europa, disseram que ele vinha ao Brasil passear. Mas ele trabalhava duro", disse José Luiz Runco, médico da seleção brasileira.
A explosão, uma característica de Ronaldo, foi estimulada, o que permitiu que voltasse a fazer lances de antigamente.
""Não foi feito trabalho de explosão com ele na Europa. Nós fizemos. As pessoas pensam que ele tem aquela lesão no joelho. Mas isso acabou. Ele está são", afirmou Runco.
Gerard Saillant, francês que operou o joelho de Ronaldo duas vezes, também sai como vitorioso com a recuperação.
""Foi uma vitória minha, das pessoas que cuidaram da recuperação do Ronaldo, do Brasil, do futebol, de todo mundo", disse o médico francês. ""Ele acreditou. Isso foi o mais importante", acrescentou ele.
(FV, FM, JAB, JCA, PC, RD, RBU E SR)



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