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MEMÓRIA
Goleador supera lenta recuperação para voltar ao topo
DOS ENVIADOS A YOKOHAMA
A recuperação de Ronaldo
foi bem lenta, mas precisou ser
assim para que ele alcançasse o
resultado visto agora na Copa.
Na primeira volta do atacante após lesão grave no joelho,
dia 12 de abril de 2000, houve
precipitação. O dano foi terrível -rompimento do tendão
patelar do joelho direito. Com
a experiência, o atleta passou a
não ter pressa em voltar, o que
gerou atritos na Inter.
Ficou boa parte do tempo no
Brasil se tratando, sempre com
Nilton Petrone, o Filé, seu fisioterapeuta e companheiro.
Vários outros profissionais
trabalharam para devolver a
ele as condições físicas necessárias para jogar em alto nível.
""Ele confiou no trabalho que
traçamos. O Francisco Gonzalez trabalhou a parte física. Começamos a trabalhar quase no
Carnaval. Na Europa, disseram que ele vinha ao Brasil
passear. Mas ele trabalhava
duro", disse José Luiz Runco,
médico da seleção brasileira.
A explosão, uma característica de Ronaldo, foi estimulada,
o que permitiu que voltasse a
fazer lances de antigamente.
""Não foi feito trabalho de explosão com ele na Europa. Nós
fizemos. As pessoas pensam
que ele tem aquela lesão no
joelho. Mas isso acabou. Ele está são", afirmou Runco.
Gerard Saillant, francês que
operou o joelho de Ronaldo
duas vezes, também sai como
vitorioso com a recuperação.
""Foi uma vitória minha, das
pessoas que cuidaram da recuperação do Ronaldo, do Brasil,
do futebol, de todo mundo",
disse o médico francês. ""Ele
acreditou. Isso foi o mais importante", acrescentou ele.
(FV, FM, JAB, JCA, PC, RD, RBU E SR)
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