São Paulo, sexta-feira, 01 de outubro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O PERSONAGEM

Washington sai da UTI para ficar perto de recorde

DA REPORTAGEM LOCAL

Novembro de 2002. Em um hospital na Turquia, o atacante Washington, então com 27 anos, luta na UTI para sobreviver a uma lesão numa artéria de seu coração. Outubro de 2004. Depois de ficar mais de 400 dias fora dos gramados, o jogador do Atlético-PR caminha a passos largos para se transformar no maior goleador em uma edição de Brasileiro.
E isso com uma eficiência rara e sem depender tanto das cobranças de pênaltis.
Se mantiver sua média atual e não desfalcar o time até o final, Washington vai terminar o Nacional com 35 gols. Isso significa quatro tentos a mais do que o obtido por Dimba, o atual recordista, em 2003. Só que Washington tem uma média muito melhor -0,92, contra 0,76 do então atleta do Goiás.
É não é de hoje que o atacante e seus gols combinam com o Brasileiro. Segundo números da revista "Placar", Washington acumula 67 gols nos 95 jogos que fez na sua carreira pelo torneio. Isso dá uma média de 0,71 gol por partida. Entre os dez maiores goleadores da história do Nacional, só Careca tem uma média tão boa.
Dos 23 gols marcados até agora pelo atacante do clube paranaense, seis, ou 26% do total, foram feitos, segundo o Datafolha, em cobranças de pênalti. Para construir seu recorde, Dimba contou com dez tentos em penalidades máximas.
Washington ainda faz gols de várias formas -foram, por exemplo, três de cabeça e quatro em lances individuais, mesma marca de Robinho. (PC)


Texto Anterior: Fórmula santista de 2002 move o líder Atlético-PR
Próximo Texto: Pingue-pongue: Campanha coroa redenção de Levir Culpi na Série A
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.