São Paulo, quarta-feira, 01 de novembro de 2000

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FUTEBOL
Equipe, que pega o Inter pela Copa JH, antecipa programação de férias
Para time do Corinthians, ano 2000 é página virada

MAÉRCIO SANTAMARINA
DA REPORTAGEM LOCAL

A exatos dois meses da chegada a 2001, o Corinthians considera o ano 2000 uma página virada em sua história. O time entra em campo hoje para enfrentar o Internacional, em Porto Alegre, às 21h40, pensando nas férias.
A classificação na Copa João Havelange, mesmo ainda sendo matematicamente possível, está descartada tanto pelos jogadores como pelo técnico Candinho, que antecipou ontem a programação de atividades para 2001.
""A realidade é essa. Fiz as contas e vi que não tem mais como conseguirmos uma vaga para a próxima fase. Mesmo matematicamente, é muito difícil", afirmou ele, que programou o início das férias do grupo para o próximo dia 21.
Se a eliminação for confirmada, o último jogo do time na JH será no dia 19, contra o América-MG.
Os seis jogos restantes -além do Inter e do América, a equipe enfrentará o Cruzeiro, o Juventude, o São Paulo e o Flamengo- serão para cumprir tabela. ""Já trabalhei em times pequenos, como o Juventus, o XV de Piracicaba e o São Bento de Sorocaba. Estou acostumado a ir até o final das competições apenas para melhorar a posição na tabela", disse.
""Há males que vêm para bem. Teremos mais de 30 dias de férias e ainda sobrará tempo para nos prepararmos para o Torneio Rio-São Paulo, a partir de 17 de janeiro. Ganharemos um espaço que outros rivais fortes não terão."
Pela sua programação -ainda falta a palavra final da diretoria-, o grupo se reapresentará no dia 26 de dezembro para cinco dias de exames médicos, terá folga no Ano Novo e entrará em pré-temporada no dia 2 de janeiro.
""Antes, o Rio-São Paulo não tinha importância porque o Corinthians disputava as finais do Brasileiro, invadindo o calendário de férias. Agora, a coisa mudou de figura", afirmou Candinho, que perdeu os quatro jogos em que comandou o time. O Corinthians acumula sete derrotas, um recorde histórico negativo.
O meia-atacante Marcelinho disse que não vê a hora de o ano acabar. ""É a minha fase mais difícil no clube. Temos que falar menos e nos dedicar mais."
O atacante Dinei, que será titular hoje, ao lado de Fernando -Muller, com lesão no joelho direito, e Luizão ainda estão vetados pelo departamento médico do-, disse que a fase é a da ""vergonha". ""Espero que passe logo para que eu possa voltar a andar na rua de cabeça erguida."


Texto Anterior: CPI convoca Fifa, que já apóia investigação
Próximo Texto: Candinho pede à mídia que seja "light" com time
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.