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MEMÓRIA
Equipe passou por revolução em menos de um ano
DA REPORTAGEM LOCAL
A diretoria, o técnico e o craque são os mesmos, mas no
resto o Cruzeiro campeão brasileiro de 2003 é bastante diferente daquele que fez papel de
coadjuvante no ano passado.
O clube fez uma verdadeira
revolução no seu elenco. Mais
de metade dos titulares de
2002 foi dispensada ou negociada pela diretoria.
Na lista, nomes como o zagueiro Luisão, o meia Jorge
Wagner e os atacantes Marcelo
Ramos e Fábio Júnior.
O Cruzeiro é campeão brasileiro mesmo sem conseguir ficar ileso à debandada de jogadores que afetou a competição.
Ainda antes do final do primeiro turno, a equipe perdeu o
atacante Deivid, que era até
então o principal goleador do
time, para o futebol francês.
Em compensação, a política
de não trocar de treinador foi
fato raro no campeonato.
Além do Cruzeiro, só outros
quatro clubes ficaram com o
mesmo técnico durante toda a
competição nacional.
Esquema tático também não
foi coisa fixa na campanha
cruzeirense. Luxemburgo adotou o 3-5-2 em boa parte do
primeiro turno, quando o time
já havia terminado na liderança. No segundo turno, preferiu
o tradicional 4-4-2.
(PC)
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