Está nos pés dos jogadores da Ponte Preta a quebra de uma sina desagradável que atinge São Paulo: o descenso.
A cada Brasileiro que passa, o Estado assiste a suas equipes sumirem da elite do futebol.
Em 2001, por exemplo, São Paulo tinha nove times na Série A, mas, no final do ano, perdeu um deles, o Botafogo (de Ribeirão Preto), que foi rebaixado. No ano passado, com oito equipes, registrou a queda de mais dois: Palmeiras e Lusa. Hoje, apesar de confirmada a ascenção do Palmeiras, o número de paulistas no Brasileiro é ainda menor: sete.
Agora, o único representante do Estado ameaçado é a Ponte Preta, do técnico Abel Braga, que precisa ganhar seus dois jogos para seguir na Série A e torcer por tropeço de rivais.
A tarefa, porém, não é fácil, já que a Ponte registra a pior campanha do segundo turno (17 pontos, três deles no tapetão) e é o time que mais empatou na competição: 17 vezes. Fora isso, tomou dez gols nos últimos cinco jogos, uma média de dois por jogo.


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