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Técnico vê 'panelinha queniana'
da Reportagem Local
O treinador de Émerson Iser
Bem, Ricardo D'Angelo, 37, afirmou que a corrida em equipe dos
quenianos foi determinante para a
terceira vitória de Paul Tergat na
São Silvestre.
"No nono quilômetro, o (Elijah)
Lagat, da mesma equipe do Tergat
(Fila), foi muito para a frente, o
que acabou quebrando o (John)
Gwako (Adidas)", disse D'Angelo.
Ele se referiu ao ritmo acelerado
que Lagat começou a imprimir e
que levou Gwako, ao tentar acompanhar, a exaurir-se.
Segundo D'Angelo, Iser Bem
manteve na maior parte da prova a
tática, considerada correta, de correr ao lado de Tergat. Mas, por volta do km 11 (Teatro Municipal),
Tergat avançou, para ultrapassar
Lagat, e Iser Bem não foi junto.
"Pensei que eles iam quebrar,
mas não quebraram. Foram para o
pódio", disse Iser Bem, lamentando não ter tido a seu lado no primeiro pelotão um brasileiro para
ajudá-lo a pressionar os rivais.
"Estamos evoluindo, não podemos competir de igual para igual
com eles, candidatos a medalha
olímpica sempre", conformou-se.
Para a São Silvestre deste ano, ele
diz esperar que o recordista mundial da maratona, Ronaldo da Costa, participe, a fim de intimidar
psicologicamente os estrangeiros.
"Ele é respeitado lá fora."
Em maio deste ano, na Holanda,
depois de provas no Uruguai, Japão e Europa, Iser Bem tentará índice nos 5.000 m e 10.000 m para os
Jogos Pan-Americanos, no Canadá, em julho.
(EA, JCA e LC)
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