DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A rivalidade entre Brasil e Argentina foi posta de lado por muitos torcedores mineiros por causa de um jogador do selecionado rival: o ala-esquerdo Sorín, que viveu de 2000 a 2002 em Belo Horizonte, jogando pelo Cruzeiro. Nesse período, o argentino foi o maior ídolo do clube mineiro.
"Gracias Sorín", dizia uma faixa aberta por cruzeirenses na frente do hotel, na chegada da seleção argentina, anteontem à noite. Pelo Cruzeiro, Sorín jogou 112 partidas e fez 17 gols -um deles decidiu a Copa Sul-Minas de 2002.
"É lindo voltar e jogar aqui", afirmou o argentino, emprestado pelo time mineiro ao PSG (FRA). O contrato com o clube francês termina no final deste mês, mas nem Sorín quer voltar e nem o Cruzeiro quer o retorno. O clube não tem dinheiro para mantê-lo.
Sorín disse que se sente "muito feliz" por poder rever pessoas de quem aprendeu a gostar e por saber que muitos estarão no Mineirão torcendo por ele, apesar de não torcer para a Argentina. "Gostaria de repetir a sensação de 2002, mas agora dando a vitória para a Argentina." (PC E PP)


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