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PINGUE-PONGUE
Michel tem fórmula
para vencer o Brasil
O senhor chegou a assistir a algum jogo da seleção brasileira?
Eu, pessoalmente, não cheguei a
ver. Mas tenho dois assistentes que
têm seguido algumas partidas do
Brasil. Um deles foi para o Maracanã assistir ao jogo contra a Argentina.
Tenho também fitas com algumas partidas da seleção brasileira.
A equipe não tem se mostrado
muito entrosada, mas não disputou nenhum torneio importante
neste ano. Quando disputa alguma
competição para valer, como a Copa das Confederações, o time sobe
de rendimento.
A seleção brasileira enfrenta problemas a menos de dez dias da estréia na Copa: tem treinado mal,
teve dificuldades para empatar
com o Athletic de Bilbao, na Espanha, o treinador não consegue definir substitutos para os que estão
contundidos... Como o senhor vê a
situação do Brasil?
Esses jogos antes do Mundial
não contam muito, porque os jogadores temem se machucar, não
dão tudo o que podem... O Brasil é
uma seleção fantástica, a melhor
do grupo, uma das favoritas para
ser a campeã do Mundo na França.
A equipe do Marrocos tem chance de se classificar para as oitavas-de-final da Copa?
Tem. Teoricamente, Brasil e Noruega são mais fortes do que Marrocos. Há ainda a própria Escócia,
que representa a escola britânica,
de muita tradição, mas eu confio
na garra dos meus jogadores, que
farão de tudo para vencer.
Respeitamos todos, mas medo,
não temos de ninguém.
O senhor disse que o Brasil é um
dos favoritos ao título. Quais são
os outros?
Os dois mais fortes talvez sejam
Brasil e França. São duas seleções
semelhantes, que ainda estão buscando o seu entrosamento ideal,
mas que são muito poderosas no
ataque.
Se o time da França tem um Zinedine Zidane, um Djorkaeff, um
Guivarch, o Brasil tem um Ronaldo, um Romário, um Denílson.
São dois grandes times, um ainda
jogando em casa, com o apoio da
torcida, e o outro com a força da
sua camisa...
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