São Paulo, terça, 2 de junho de 1998

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PINGUE-PONGUE
Michel tem fórmula para vencer o Brasil

O senhor chegou a assistir a algum jogo da seleção brasileira?
Eu, pessoalmente, não cheguei a ver. Mas tenho dois assistentes que têm seguido algumas partidas do Brasil. Um deles foi para o Maracanã assistir ao jogo contra a Argentina.
Tenho também fitas com algumas partidas da seleção brasileira. A equipe não tem se mostrado muito entrosada, mas não disputou nenhum torneio importante neste ano. Quando disputa alguma competição para valer, como a Copa das Confederações, o time sobe de rendimento.
A seleção brasileira enfrenta problemas a menos de dez dias da estréia na Copa: tem treinado mal, teve dificuldades para empatar com o Athletic de Bilbao, na Espanha, o treinador não consegue definir substitutos para os que estão contundidos... Como o senhor vê a situação do Brasil?
Esses jogos antes do Mundial não contam muito, porque os jogadores temem se machucar, não dão tudo o que podem... O Brasil é uma seleção fantástica, a melhor do grupo, uma das favoritas para ser a campeã do Mundo na França.
A equipe do Marrocos tem chance de se classificar para as oitavas-de-final da Copa?
Tem. Teoricamente, Brasil e Noruega são mais fortes do que Marrocos. Há ainda a própria Escócia, que representa a escola britânica, de muita tradição, mas eu confio na garra dos meus jogadores, que farão de tudo para vencer.
Respeitamos todos, mas medo, não temos de ninguém.
O senhor disse que o Brasil é um dos favoritos ao título. Quais são os outros?
Os dois mais fortes talvez sejam Brasil e França. São duas seleções semelhantes, que ainda estão buscando o seu entrosamento ideal, mas que são muito poderosas no ataque.
Se o time da França tem um Zinedine Zidane, um Djorkaeff, um Guivarch, o Brasil tem um Ronaldo, um Romário, um Denílson. São dois grandes times, um ainda jogando em casa, com o apoio da torcida, e o outro com a força da sua camisa...



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