DA REPORTAGEM LOCAL

"O currículo do Picerni é pequeno perto da história no futebol. Como ele deixou a situação insustentável para o desenvolvimento do meu trabalho no Palmeiras, decidi sair."
Foi assim que o meia Zinho anunciou, em entrevista coletiva articulada em um bar próximo ao Parque Antarctica, o fim de seu terceiro ciclo no Palmeiras, depois de desentendimentos com o técnico Jair Picerni.
O jogador rescindiu o contrato com o clube depois de conversa com o presidente Mustafá Contursi ontem de manhã.
Zinho, que há muito não escondia sua insatisfação por viver frequentando o banco de reservas, desde que Picerni assumiu o time, explodiu aos microfones nesta semana depois de insinuações do treinador de que ele inventara uma contusão para não viajar à Bahia e enfrentar o Vitória, em um difícil jogo em que o Palmeiras precisava vencer por seis gols de diferença para levar a vaga.
"Meu contrato venceria em dezembro. Queria renová-lo por mais um ano, para, depois, encerrar minha carreira no Palmeiras", disse Zinho, 35, que tem propostas do Cruzeiro e do futebol japonês. "Meu telefone não pára de tocar. Vou analisar e depois decidirei onde jogar", disse o meia, que recebia R$ 110 mil mensais e conquistou sete títulos pelo Palmeiras. (LR)


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