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MEMÓRIA
Na despedida do Brasil, revelação brilhou rápido
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
Era um domingo, 7 de agosto
de 1994, quando Ronaldo se
despediu do Brasil. Já tinha
uma Copa do Mundo nas costas e uma marca incrível de gols
com a camisa do Cruzeiro, clube que o revelou para o mundo.
Num amistoso entre o clube
mineiro e o Botafogo, que terminou 1 a 1, ele jogou apenas 22
minutos, por exigência do PSV
Eindhoven (Holanda), que
comprara seu passe por US$ 6
milhões, maior transação do
futebol brasileiro até ali.
Foi o suficiente para fazer o
gol do seu time, numa arrancada a partir da intermediária, jogada que se tornaria o seu ponto forte ao longo da carreira.
Ele deixou o gramado ovacionado pelo público escasso
(13 mil torcedores) e seguido
por crianças. Ainda recebeu
um troféu pela artilharia do
Campeonato Mineiro: 23 gols
marcados em 24 partidas.
Em 59 jogos pelo Cruzeiro,
Ronaldo fez 57 gols, uma impressionante média de 0,97 gol
por partida. Brilhou no PSV, de
onde se transferiu para o Barcelona. Jogou ainda na Inter de
Milão antes de ir para o seu
atual clube, o Real Madrid.
Poucos dias depois do jogo
no Mineirão, Ronaldo tiraria o
aparelho dos dentes, uma marca do início da carreira.
(PC)
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