São Paulo, quinta-feira, 03 de junho de 2004

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MEMÓRIA

Na despedida do Brasil, revelação brilhou rápido

DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

Era um domingo, 7 de agosto de 1994, quando Ronaldo se despediu do Brasil. Já tinha uma Copa do Mundo nas costas e uma marca incrível de gols com a camisa do Cruzeiro, clube que o revelou para o mundo.
Num amistoso entre o clube mineiro e o Botafogo, que terminou 1 a 1, ele jogou apenas 22 minutos, por exigência do PSV Eindhoven (Holanda), que comprara seu passe por US$ 6 milhões, maior transação do futebol brasileiro até ali.
Foi o suficiente para fazer o gol do seu time, numa arrancada a partir da intermediária, jogada que se tornaria o seu ponto forte ao longo da carreira.
Ele deixou o gramado ovacionado pelo público escasso (13 mil torcedores) e seguido por crianças. Ainda recebeu um troféu pela artilharia do Campeonato Mineiro: 23 gols marcados em 24 partidas.
Em 59 jogos pelo Cruzeiro, Ronaldo fez 57 gols, uma impressionante média de 0,97 gol por partida. Brilhou no PSV, de onde se transferiu para o Barcelona. Jogou ainda na Inter de Milão antes de ir para o seu atual clube, o Real Madrid.
Poucos dias depois do jogo no Mineirão, Ronaldo tiraria o aparelho dos dentes, uma marca do início da carreira. (PC)

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