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O PERSONAGEM
Jogador evita comparação
em Porto Alegre
O gremista Ronaldo sempre
foi tratado com cuidado pelo
clube. Nas idas e voltas das seleções brasileiras de base, costumava ser poupado dos entusiasmos.
Agora que está tendo uma sequência de jogos, pretende se
firmar no Grêmio. Quer evitar,
no entanto, comparações ou
precipitações, como afirmou
durante entrevista concedida à
Agência Folha.
(LG)
Agência Folha - Você evita
comparações com o outro Ronaldinho, da seleção brasileira
e da Inter de Milão?
Ronaldo - Não posso ser comparado àquele que foi considerado o melhor jogador do
mundo por dois anos consecutivos, em 1997 e 1998.
O Ronaldinho é o meu ídolo.
Um dia quero chegar perto do
que ele é.
Agência Folha - E o diminutivo, "Ronaldinho", como você já
está sendo conhecido, não lhe
agrada?
Ronaldo - Não gosto do diminutivo, porque, com isso, as
pessoas acabam confundindo.
Pensam que tenho o apelido
por causa do Ronaldinho. Meu
nome é Ronaldo. Como sempre fui o mais jovem nas equipes do Grêmio, acabei virando
"Ronaldinho", mas prefiro ser
o Ronaldo.
Agência Folha - Por que você
está conseguindo deslanchar
agora?
Ronaldo - Antes, eu entrava
em campo pelo Grêmio, mas
acabava tendo de deixar o time
por causa das convocações para as seleções sub-17 e sub-20.
É lógico que eu acho ótimo
ser convocado, mas isso prejudica um pouco, porque não
permite que eu possa dar continuidade no clube, sem que o
trabalho seja interrompido.
Agência Folha - O que você
pensa sobre a punição do zagueiro Scheidt, também do
Grêmio, por uso de um esteróide anabolizante que provoca o
aumento da massa muscular e
é considerado doping?
Ronaldo - É absurda. O
Scheidt sempre foi um paizão
para mim. Foi ele quem me ensinou, por exemplo, a dirigir.
Sei que ele não tomaria nada,
jamais faria uso de doping.
Quem conhece sabe que o
Scheidt até é meio caretão.
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