São Paulo, quinta, 3 de junho de 1999

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O PERSONAGEM
Jogador evita comparação

em Porto Alegre

O gremista Ronaldo sempre foi tratado com cuidado pelo clube. Nas idas e voltas das seleções brasileiras de base, costumava ser poupado dos entusiasmos.
Agora que está tendo uma sequência de jogos, pretende se firmar no Grêmio. Quer evitar, no entanto, comparações ou precipitações, como afirmou durante entrevista concedida à Agência Folha. (LG)


Agência Folha - Você evita comparações com o outro Ronaldinho, da seleção brasileira e da Inter de Milão?
Ronaldo -
Não posso ser comparado àquele que foi considerado o melhor jogador do mundo por dois anos consecutivos, em 1997 e 1998.
O Ronaldinho é o meu ídolo. Um dia quero chegar perto do que ele é.
Agência Folha - E o diminutivo, "Ronaldinho", como você já está sendo conhecido, não lhe agrada?
Ronaldo -
Não gosto do diminutivo, porque, com isso, as pessoas acabam confundindo. Pensam que tenho o apelido por causa do Ronaldinho. Meu nome é Ronaldo. Como sempre fui o mais jovem nas equipes do Grêmio, acabei virando "Ronaldinho", mas prefiro ser o Ronaldo.
Agência Folha - Por que você está conseguindo deslanchar agora?
Ronaldo -
Antes, eu entrava em campo pelo Grêmio, mas acabava tendo de deixar o time por causa das convocações para as seleções sub-17 e sub-20.
É lógico que eu acho ótimo ser convocado, mas isso prejudica um pouco, porque não permite que eu possa dar continuidade no clube, sem que o trabalho seja interrompido.
Agência Folha - O que você pensa sobre a punição do zagueiro Scheidt, também do Grêmio, por uso de um esteróide anabolizante que provoca o aumento da massa muscular e é considerado doping?
Ronaldo -
É absurda. O Scheidt sempre foi um paizão para mim. Foi ele quem me ensinou, por exemplo, a dirigir. Sei que ele não tomaria nada, jamais faria uso de doping. Quem conhece sabe que o Scheidt até é meio caretão.



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