dos enviados a Foz do Iguaçu

Mesmo tendo se transformado na grande atração da seleção brasileira na estréia na Copa América, por causa do belo gol que marcou contra a Venezuela, na quarta-feira, o atacante Ronaldinho disse ontem que não vê problemas em continuar como reserva.
"Se eu jogar apenas um minuto, já vai estar bom. Vou aproveitar ao máximo", disse o jogador do Grêmio, que está sendo chamado de "Gaúcho" pelos torcedores, para diferenciá-lo de seu homônimo mais famoso no futebol -o atacante Ronaldo, da Internazionale de Milão (Itália).
Aos 30min do segundo tempo da partida contra os venezuelanos, na primeira vez em que tocou na bola -pois acabara de entrar no lugar do meia Alex-, o atacante deu um chapéu no defensor Rey dentro da grande área do time rival, passou por um outro adversário, dominando a bola com o calcanhar, e chutou na saída do goleiro Vega.
Segundo o técnico Wanderley Luxemburgo, não existe pressa para lançar Ronaldinho como titular da seleção brasileira.
"Ele irá ocupar seu espaço naturalmente. O Ronaldinho precisa entender que as mesmas pessoas que o estão cobrindo de elogios podem criticá-lo amanhã", argumentou o treinador.
Na dia seguinte à goleada sobre a Venezuela, o lateral-direito Cafu, capitão da seleção, e o técnico Luxemburgo tiveram uma "conversa" com Ronaldinho para tentar orientá-lo sobre os "problemas da fama". (AGz e JCA)


Texto Anterior: Luxemburgo exige que Ronaldo se torne um líder
Próximo Texto: Retranca contra Brasil é suicídio, diz rival
Índice