DA REPORTAGEM LOCAL

Flagrada no exame antidoping em junho de 2003 e suspensa por dois anos pela Iaaf (entidade que controla o atletismo), a saltadora Maurren Maggi diz que vai voltar a competir no ano que vem.
"Quero encarar de novo esse desafio em 2005", afirmou Maurren ao UOL, ontem, no Troféu Brasil de atletismo, em São Paulo.
Maurren, 27, testou positivo para o esteróide anabólico clostebol. Em sua defesa, alegou que a substância apareceu em sua urina por causa de um creme para cicatrização que foi utilizado durante uma sessão de depilação definitiva.
Em janeiro, o Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo inocentou a brasileira, mas a Iaaf recorreu.
O próximo passo seria Maurren preparar sua defesa, mas isso não aconteceu. O advogado Luciano Hostins, contratado inicialmente pela BM&F, patrocinadora da atleta, disse ter tido uma reunião com ela para tratar do assunto.
"A última vez que falei com ela foi em março. Depois mandei para ela o contrato, já que o primeiro não atingia a esfera internacional, mas não houve mais contato."
Segundo Hostins, isso aconteceu na época em que Maurren anunciou a gravidez e pouco antes de ela se encontrar com o piloto Antonio Pizzonia na Europa.


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