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FUTEBOL
Torneio que chega hoje às semifinais dá mais audiência entre os norte-americanos que a sua versão masculina
EUA preferem Mundial feminino a Copa
RODRIGO BUENO
da Reportagem Local
Os EUA estão mais interessados
no Mundial feminino deste ano,
torneio que chega hoje às semifinais, do que estiveram na Copa-94.
Prova disso é a audiência registrada pela ESPN, principal canal
esportivo norte-americano, nos
dois torneios disputados no país.
O jogo dos EUA contra a Nigéria,
o segundo das norte-americanas
no Mundial feminino, foi visto em
1,4 milhão de lares do país no principal canal da ESPN -há também
a ESPN2, um canal alternativo.
Segundo a emissora, os jogos da
Copa-94 foram vistos, em média,
em 1,3 milhão de lares no país.
Essa mesma audiência foi alcançada na partida entre EUA e Coréia
do Norte, a terceira da seleção anfitriã na primeira fase, exibida pela
ESPN2 -foi a maior audiência de
um jogo de futebol no canal alternativo da emissora.
Os números do Mundial feminino, porém, foram registrados só na
primeira fase. Com o avanço do time norte-americano às fases finais, o interesse aumentou.
A expectativa é que a partida
contra a seleção brasileira, hoje,
que é domingo e Dia da Independência do país, possa superar as
maiores audiências verificadas na
Copa de 94 -o jogo entre EUA e
Colômbia, há cinco anos, foi visto
em 2,7 milhões de domicílios.
Até jogos não tão atrativos do
torneio superaram as expectativas.
Cinco confrontos da primeira fase do Mundial sem a participação
de sua seleção foram vistos em 630
mil lares cada, mais do que a média
de 450 mil lares registrada na temporada regular da liga norte-americana de hóquei no gelo, um dos
esportes favoritos nos EUA.
Esse é quase o número médio da
audiência da Copa da França, o
maior Mundial masculino da história, nos EUA. Segundo a ESPN,
27 jogos do Mundial de 98 foram
vistos em 690 mil lares no país.
Segundo a organização do torneio feminino, as partidas do
Mundial estão sendo transmitidas
para mais de 70 países.
No Brasil, diferentemente do que
aconteceu nos outros Mundiais, o
torneio não está sendo exibido.
Nos EUA, o futebol feminino tem
muita tradição. O esporte é praticado nas escolas e universidades.
Há mais de um milhão de praticantes no país.
Uma norte-americana que jogou
futebol é Chelsea Clinton, filha do
presidente dos EUA, que foi ver
com o pai a partida da seleção de
seu país contra a Alemanha.
Os EUA venceram o primeiro
Mundial, em 1991, na China, e lideram o ranking da competição.
Com as agências internacionais
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