São Paulo, Domingo, 04 de Julho de 1999
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FUTEBOL
Torneio que chega hoje às semifinais dá mais audiência entre os norte-americanos que a sua versão masculina
EUA preferem Mundial feminino a Copa


RODRIGO BUENO
da Reportagem Local

Os EUA estão mais interessados no Mundial feminino deste ano, torneio que chega hoje às semifinais, do que estiveram na Copa-94.
Prova disso é a audiência registrada pela ESPN, principal canal esportivo norte-americano, nos dois torneios disputados no país.
O jogo dos EUA contra a Nigéria, o segundo das norte-americanas no Mundial feminino, foi visto em 1,4 milhão de lares do país no principal canal da ESPN -há também a ESPN2, um canal alternativo.
Segundo a emissora, os jogos da Copa-94 foram vistos, em média, em 1,3 milhão de lares no país.
Essa mesma audiência foi alcançada na partida entre EUA e Coréia do Norte, a terceira da seleção anfitriã na primeira fase, exibida pela ESPN2 -foi a maior audiência de um jogo de futebol no canal alternativo da emissora.
Os números do Mundial feminino, porém, foram registrados só na primeira fase. Com o avanço do time norte-americano às fases finais, o interesse aumentou.
A expectativa é que a partida contra a seleção brasileira, hoje, que é domingo e Dia da Independência do país, possa superar as maiores audiências verificadas na Copa de 94 -o jogo entre EUA e Colômbia, há cinco anos, foi visto em 2,7 milhões de domicílios.
Até jogos não tão atrativos do torneio superaram as expectativas.
Cinco confrontos da primeira fase do Mundial sem a participação de sua seleção foram vistos em 630 mil lares cada, mais do que a média de 450 mil lares registrada na temporada regular da liga norte-americana de hóquei no gelo, um dos esportes favoritos nos EUA.
Esse é quase o número médio da audiência da Copa da França, o maior Mundial masculino da história, nos EUA. Segundo a ESPN, 27 jogos do Mundial de 98 foram vistos em 690 mil lares no país.
Segundo a organização do torneio feminino, as partidas do Mundial estão sendo transmitidas para mais de 70 países.
No Brasil, diferentemente do que aconteceu nos outros Mundiais, o torneio não está sendo exibido.
Nos EUA, o futebol feminino tem muita tradição. O esporte é praticado nas escolas e universidades. Há mais de um milhão de praticantes no país.
Uma norte-americana que jogou futebol é Chelsea Clinton, filha do presidente dos EUA, que foi ver com o pai a partida da seleção de seu país contra a Alemanha.
Os EUA venceram o primeiro Mundial, em 1991, na China, e lideram o ranking da competição.


Com as agências internacionais

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