DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou constrangimento no Congresso, palco das acirradas disputas políticas e ideológicas que resultaram na Lei Antitabaco, aprovada em 2000.
Os presidentes da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), evitaram comentar o assunto dizendo, pela manhã, que não tinham conhecimento sobre os detalhes da medida.
Diante da insistência dos repórteres, Sarney usou como argumento final o fato de não fumar.
Já o deputado Jutahy Júnior (BA), líder do PSDB na Câmara, disse ser "vergonhosa" a atitude do governo. "Nunca vi demonstração de fraqueza tão grande."
O deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), líder do governo, defendeu a posição do Planalto afirmando que as ressalvas da MP preservaram o espírito da lei. "O GP tem importante dimensão comercial."


Texto Anterior: Ação civil tenta multa recorde
Próximo Texto: É um ajuste, diz prefeitura
Índice