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Revolucionário,
time conta com
seis treinadores
DA SUCURSAL DO RIO
No banco de reservas, Cuba
prega uma revolução no futebol: a seleção é comandada por
uma comissão de seis técnicos.
Quatro têm a função de preparar especificamente cada setor do time (goleiros, defesa,
meio-campo e ataque). Outro
trabalha como assistente técnico, reunindo os responsáveis
pelos setores do time durante
os jogos e treinamentos. A palavra final é do diretor técnico,
que escolhe a tática a ser adotada pela equipe e decide sobre as
substituições durante a partida.
"Seguimos o pensamento da
escola cubana de esportes. O
trabalho fica muito mais democrático, e não enfrentei nenhum problema para me adaptar", declarou o peruano Miguel Company, que é o diretor
da comissão técnica.
Há três anos na seleção cubana, Company diz que não recebe salário e só aceitou o convite
por ser ""simpatizante da revolução", o movimento comunista que levou Fidel Castro ao poder em janeiro de 1959.
A estrutura do futebol também é diferente da do Brasil.
Na ilha, os clubes não existem.
Os jogadores são formados em
escolas esportivas. Os melhores
integram as seleções provinciais, que disputam o Nacional.
"Estamos formando cidadãos, não mercadorias. Essa é a
diferença", afirmou o assistente Amelio Luiz.
(SR)
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