MARÍLIA RUIZ
DA REPORTAGEM LOCAL

A cúpula corintiana e a de seu parceiro HMTF formularam um minucioso estudo jurídico para ter Washington. Mas a Ponte Preta renovou o contrato do atleta e afundou os planos corintianos. Mas o estudo não foi todo perdido: será usado com Rogério Ceni.
Apesar de atuarem em posições opostas, os dois guardam (ou guardavam até a renovação de Washington) uma certa semelhança: uma multa rescisória baixa e a insatisfação com a diretoria.
A Folha apurou que o estudo formulado pelo Corinthians mostra como o clube pode usar a Justiça comum para conseguir reforços. O fundamento jurídico é a extinção do passe em março último.
Assim, por US$ 1,4 milhão, multa estipulada no contrato de Rogério com o São Paulo, o Corinthians acredita que pode ter o goleiro em seu elenco.
Esse fundamento é exatamente o oposto do que o São Paulo vai usar se o rival levar em frente sua "empreitada jurídica". "Não vamos perder um jogador assim. O contrato do Rogério é anterior à extinção do passe", disse José Dias, diretor de futebol do clube.



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