São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2004

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PINGUE-PONGUE

Atleta aprimora português para dar entrevistas

DA REPORTAGEM LOCAL

Fora da neve, um dos maiores projetos de Jhonatan Longhi é conhecer o país que defende. Ele quase não se lembra do Brasil, de onde saiu com três anos de idade.
Ele acha "normal" o fato de ser um dos poucos negros de sua modalidade. O que acha estranho é não conseguir falar sua língua natal. Por isso, promete se aplicar nas aulas de português, "para dar entrevista com mais facilidade na próxima vez".
A seguir, trechos de sua conversa com a Folha, numa mistura de italiano, com um inglês "macarrônico" e raras palavras em português. (LF)

Folha - Por que escolheu competir pelo Brasil?
Jhonatan Longhi -
Tenho o sonho de levar a bandeira do Brasil nas competições de esqui. Apesar de não conhecer o país, tenho uma grande identidade com ele.

Folha - O que acha de ser um dos raros negros no esqui?
Longhi -
Não acho nada demais. Conheci outro esquiador negro na Itália. Nunca me senti perturbado por isso. O que me incomoda é não falar bem o português.

Folha - E o que tem feito para melhorar isso?
Longhi -
Comecei a ter aulas com uma brasileira que vive perto da minha casa. Tenho vontade de viajar ao Brasil e conhecer São Paulo.

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