São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2004

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Manobra deu 6 anos de mandato em 1ª eleição

DO PAINEL FC
E DA REPORTAGEM LOCAL

Em sua primeira eleição à frente do COB, o presidente Carlos Arthur Nuzman ganhou dois anos extras de mandato.
Uma mudança no estatuto da entidade definiu que o dirigente eleito deveria ficar seis anos no cargo, e não quatro, que seria o normal. O argumento para a alteração era adequar a eleição ao ciclo olímpico. A partir do pleito de 1998, decidiu-se que a assembléia para a escolha da direção será realizada sempre após a Olimpíada.
O processo que levou Nuzman a seu segundo mandato foi semelhante ao que será visto hoje na reunião do COB.
Com André Richer como candidato à vice-presidência, o dirigente concorreu em 1998 em chapa única. Foi aclamado.
Dois anos e meio antes, ele havia recebido o cargo do próprio Richer, que se tornou vice.
Então presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Nuzman havia costurado um acordo de divisão de poder com Richer, que vencera a eleição anterior no COB. Cada um deles ficou com metade de um mandato de cinco anos.
Eleito outra vez hoje, Nuzman irá ter mais tempo à frente do COB do que o prazo máximo permitido na presidência no Comitê Olímpico Internacional (12 anos). (FM E ML)


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