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Isolado, Dida
evita pressão
em pênalti
da Reportagem Local
Para evitar que a defesa de
pênaltis passe a ser uma pressão para o goleiro Dida, o técnico Oswaldo de Oliveira determinou que o jogador se isolasse tanto da torcida como da imprensa na fase de preparação
para o jogo de hoje.
Após defender dois pênaltis
na última partida, ambos cobrados pelo meia Raí, do São
Paulo, o temor é de que a obrigação em um fato apontado
como anormal pelo treinador
atrapalhe a concentração do
goleiro, ao qual Oliveira atribui
um papel decisivo para o Corinthians ir às finais.
Afinal, o time pode tomar, no
máximo, um gol a mais que o
adversário para se classificar.
""O assédio que o Dida passou
a ter após as defesas dos pênaltis é muito grande. Isso me
preocupa, mas, felizmente, tenho sentido o jogador tranquilo e bem de cabeça", afirmou o
técnico corintiano, que o aconselhou a não dar entrevistas.
Outro receio dele é de que a
torcida, passando a ver como
uma obrigação do goleiro defender pênaltis, transforme Dida de herói em vilão caso não
obtenha sucesso em uma possível situação semelhante hoje.
""É preciso entender que é um
fato anormal um goleiro defender pênalti. É muito difícil que
isso ocorra, mesmo com bons
goleiros", ressaltou.
Dida defendeu três pênaltis
consecutivamente no Brasileiro. O primeiro tinha sido no último jogo das quartas-de-final,
contra o Guarani.
Se, em relação ao goleiro, Oliveira não tem preocupação
com o excesso de euforia pelo
bom desempenho, o mesmo
não se aplica ao restante do time após a primeira vitória.
""Houve muita alegria depois
do jogo de domingo passado.
Agora, tem que acabar. A equipe tem que se conscientizar da
responsabilidade com este novo compromisso. Nada está ganho ainda. É preciso mostrar
equilíbrio. Felizmente, o grupo
está entendendo isso", disse.
O pensamento é o mesmo do
capitão do time, Rincón, que vê
a necessidade de corrigir erros
de posicionamento. ""Nas quartas-de-final, o Guarani acabou
indo além do que o Corinthians esperava. Temos que
crescer mais nas semifinais para evitar não ficarmos no sufoco depois", afirmou.
(MS)
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