São Paulo, terça-feira, 05 de dezembro de 2000

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Contra Vasco, Palmeiras retoma fórmula do azarão e defensivismo

DA REPORTAGEM LOCAL

A partir de amanhã, no início da decisão da Mercosul, contra o Vasco, o Palmeiras voltará a atuar de fato sob as circunstâncias em que obteve sucesso neste semestre: como azarão diante de um adversário com mais estrelas.
Para anteontem, no jogo de ida contra o São Caetano pelas quartas-de-final da Copa João Havelange, os palmeirenses até tentaram transferir o favoritismo.
Estava claro, porém, que a tática não correspondia à realidade. Isso porque o azarão era a equipe do ABC, que veio da segunda divisão do torneio e atuaria fora de seu estádio contra um rival embalado.
A confirmação de que o discurso era só para o público externo veio com a escalação adotada.
O técnico Marco Aurélio abandonou o esquema com quatro volantes e optou por uma formação mais ofensiva, demonstrando que temia menos o São Caetano.
Resultado: o time da capital foi massacrado no primeiro tempo. Para a etapa final, o treinador colocou o volante Fernando no lugar do atacante Tuta, lesionado.
A alteração refez o esquema com quatro volantes, pois deslocou Juninho de volta ao ataque. Com isso, a equipe equilibrou as ações, mas se cansou no final e não evitou a derrota por 4 a 3.
""Precisamos melhorar a marcação", disse o zagueiro Paulo Turra. ""Foi o principal fator para a gente ter tomado quatro gols."
Contra o Vasco, Marco Aurélio terá uma reedição natural da fórmula do azarão. Assim como os adversários que seu time vem eliminando, o clube carioca tem mais estrelas do que o Palmeiras.
Consequentemente, o técnico também deverá voltar ao esquema com quatro volantes.
Contribui ainda para isso a confirmação de que Tuta, com uma contratura muscular, não jogará. Já o volante Magrão deverá estar em condições de atuar. (JCB)

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