São Paulo, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002

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Guilherme se redime e desabafa

DA REPORTAGEM LOCAL

De vilão a herói em 90 minutos. Essa foi a sina do atacante Guilherme, 28, que havia perdido um pênalti na partida de ida contra o Fluminense, vencida pelo rival por 1 a 0. Na véspera da partida, o atacante dizia: "Espero que eu não falhe de novo". "Não costumo errar duas vezes e confio em mim e no Corinthians. Espero que seja o meu dia." Foi.
Guilherme, ciceroneado por Gil, outro destaque corintiano ontem, foi decisivo, como nos velhos tempos. Com os dois gols marcados, tornou-se o artilheiro do time no Brasileiro (13 gols).
Demorou, é verdade, mas o jogador mostrou disposição incomum na partida de ontem. No primeiro tempo, enquanto Gil brilhava, o atacante, bem ao seu estilo, reclamava -e errava.
Tentou bicicleta, tabelas, furou, chutou, em vão. Mesmo assim, chamava a torcida, que não lhe deu muita bola no começo do segundo tempo. Após uma falha, os torcedores pediram Leandro. Guilherme não se abateu.
Em seguida, veio o gol, um presente de Kléber. Passou a jogar com a torcida, solto. E melhor.
Veio o segundo gol, sacramentando de vez as pazes.
Missão cumprida, o centroavante corintiano deixou o campo como merecia, aplaudido.
E desabafou: "Sabia que, se o Corinthians fosse eliminado, eu não teria mais chances de ficar aqui, mas hoje [ontem] deu tudo certo. Estava tranquilo e hoje fui o herói". (EAR E RBU)


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