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São Paulo, domingo, 06 de abril de 2003

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MEMÓRIA

Em dois anos, dívida de clubes aumentou 54%

DO PAINEL FC

E DA REPORTAGEM LOCAL

Em meio à maior devassa já sofrida pelo futebol brasileiro, quando duas CPIs no Congresso investigavam cartolas, clubes, federações e CBF, o então ministro da Previdência, Waldeck Ornelas, divulgou o primeiro balanço da dívida dos clubes de futebol com o INSS na gestão FHC.
Em outubro de 2000, dizia o governo, o futebol devia ao INSS um total de R$ 218,5 milhões. Passados dois anos e meio, o valor subiu para R$ 336,4 milhões, um aumento bruto de 54%.
Na época, o Flamengo liderava o ranking de devedores do INSS, com R$ 21,5 milhões, seguido pelo Fluminense (R$ 10,2 milhões) e pelo Palmeiras (R$ 7,9 milhões).
Em depoimento na CPI do Futebol, no Senado, o ministro disse que a lei que autoriza o governo a reter 5% das receitas do futebol para o INSS significava renúncia fiscal.
Para ele, era injusto que os clubes pagassem apenas 5% à Previdência, enquanto algumas empresas privadas chegava a recolher imposto de 20%. "No momento em que a gente busca fortalecer o salário mínimo, a redução da renúncia previdenciária dos clubes deve ser olhada como alternativa", disse Ornelas. (FM E JAB)


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