São Paulo, domingo, 06 de maio de 2001
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DESCONHECIDO O PRIMEIRO TÍTULO Andre Agassi ainda era um sujeito desconhecido, sem um único título profissional. E, para ganhar um dinheiro e aparecer para eventuais patrocinadores, precisava jogar. Diferente do que acontece hoje, quando escolhe onde e quando vai atuar. Naquele 1987, ele precisava jogar o Torneio de Itaparica. Implorou por um convite. Mas os organizadores estavam dispostos a não dar. Garoto de 17 anos em início de carreira, pensavam, existiam vários, e então a preferência era por um brasileiro. Mas a insistência foi grande. Seu irmão, Philip, disse que Andre jamais esqueceria a gentileza. E que retribuiria à altura. A organização, de tanto ouvir os apelos, resolveu apostar e deu o convite a Agassi. Com seu irmão, viajou para a Bahia, ficou quieto em seu canto e, na final, venceu Luiz Mattar. No discurso do campeão, prometeu voltar no ano seguinte e defender o título. Nos anos que se seguiram, Agassi jamais pensou em voltar. Seu irmão era o encarregado de dar ano a ano a desculpa para a recusa -quando atendia o telefone. Texto Anterior: De modelo a reclamão Próximo Texto: Coadjuvante: A derrota para Kuerten Índice |
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