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São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2003

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Ministério diz que clubes podem ser acionados

DA REPORTAGEM LOCAL

O Ministério do Esporte considerou a cobrança de taxa de ingressos vendidos em bancas de apenas um distrito irregular.
A consultoria jurídica do órgão informou que o torcedor que se sentir lesado pode procurar as entidades de proteção do consumidor. Já o Ministério Público pode agir por iniciativa própria.
"Distrito significa bairro, e o ágio que está sendo cobrado pelos ingressos comprados em bancas é uma extrapolação", informou a assessoria de imprensa do ministério, referindo-se aos artigos 20 e 24 do Estatuto do Torcedor.
O Procon de São Paulo não havia recebido nenhuma reclamação até ontem. A ouvidoria do Corinthians também não. O vice de marketing, Luiz Cezar Granieri, defendeu a cobrança. "Não estamos desrespeitando o estatuto. O preço do ingresso é o mesmo na bilheteria ou na banca. O que muda é a taxa de serviço."
O departamento financeiro do São Paulo confirmou que os ingressos comercializados em banca são mais caros por causa da cobrança da taxa de serviço da Ingresso Fácil, prevista no convênio firmado com a empresa. (MR E RP)


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